RÚSSIA E UCRÂNIA NÃO CHEGAM A UM ACORDO DEFINITIVO SOBRE FORNECIMENTO DE GÁS | Petronotícias




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RÚSSIA E UCRÂNIA NÃO CHEGAM A UM ACORDO DEFINITIVO SOBRE FORNECIMENTO DE GÁS

xxsxsA economia ucraniana tem sido vítima da dependência do gás russo, no entanto, a  ucraniana Naftogaz deixou para trás histórico de devedor da Gazprom torando-se credor, disse o presidente-executivo da Naftogaz, Andriy Kobolyev. Na semana passada, o Instituto de Arbitragem da Câmara de Comércio de Estocolmo acatou parcialmente os pedidos da Naftogaz, sobre o que dizia ser o fracasso da empresa russa de energia Gazprom no fornecimento de gás para o país, ordenando à empresa russa que pague US$ 4,63 bilhões à empresa ucraniana. No entanto, levando em consideração a quantidade de dinheiro anteriormente concedido à Gazprom em relação ao contrato de fornecimento de gás, a compensação mútua de passivos resultou na obrigação da Gazprom de pagar um valor menor, US$ 2,56 bilhões. A Gazprom lançou mão de um procedimento para rescindir contratos com a Naftogaz.

 Kobolyev,  em uma apresentação sobre o desenvolvimento do setor de gás do país à durante a conferência CERAWeek em Houston, Texas,  culpou a Rússia por vender o gás  a um  preço  maior em 32%  do que em 2014, em comparação com o mercado europeu. No entanto, ele acrescentou, Naftogaz conseguiu implementar a volta por cima da empresa tornando-se credor da Gazprom após a decisão do Tribunal de Arbitragem de Estocolmo, em 28 de fevereiro. A Gazprom e a Naftogaz estão envolvidas em disputas judiciais desde junho de 2014, quando a empresa russa mudou o sistema de pagamento que tinha com a Ucrânia para um sistema pré-pago de fornecimento de gás, devido a uma dívida da empresa ucraniana. A fórmula contratual obriga a Ucrânia a pagar o volume de gás especificado no contrato, independentemente do volume real de compras. Pouco depois da introdução do novo sistema, a Naftogaz apelou para o tribunal de arbitragem de Estocolmo, exigindo que os preços de fornecimento de gás e de trânsito do contrato firmado em 2009 fossem revisados de forma retroativa.

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