ARGENTINO ESTÁ BEM COTADO PARA ASSUMIR EM OUTUBRO A AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR
Terminou o prazo para as inscrições das candidaturas à direção geral da Agência Internacional Energia Atômica, depois da morte aos 72 anos de seu presidente Yukiya Amano. Três homens e uma mulher são candidatos a liderar a agência, órgão da ONU encarregado de controlar as atividades nucleares em todo globo. Neste momento, sua missão mais espinhosa tem sido o cumprimento do acordo de 2015 comprometido pelas tensões entre o Irã e os Estados Unidos. O governo eslovaco indicou o nome Marta Ziakova, atual presidente da autoridade nuclear do país, como candidata à AIEA: “Acreditamos que é hora de uma mulher liderar a organização”, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, lembrando que Ziakova, 63 anos, ocupou vários cargos de alto escalão na organização. a agência.
Burkinabé Lassina Zerbo, por sua vez, apresentou sua candidatura alegando que seu país, Burkina Faso, havia pedido para ele se apresentar e que seria apoiado pelos estados africanos. Zerbo é o atual chefe do órgão de supervisão de proibição de testes nucleares da ONU, o CTBTO, uma agência sediada em Viena como a AIEA. O embaixador argentino na Áustria e especialista em questões nucleares, Rafael Grossi (foto), se antecipou e anunciou sua candidatura em julho. O romeno Cornel Feruta, de 43 anos, também anunciou sua candidatura. Ele era o braço direito de Amano, e está temporariamente no comando da AIEA. Feruta já ocupou vários cargos na agência nos últimos dez anos.
Com a multiplicidade de candidaturas, muitos acreditam que este fator poderia favorecer Grossi. Primeiro porque é um diplomata e foi o primeiro a embarcar na corrida. Tem forte apoio de países importantes e é apoiado firmemente pela Argentina e pelo Brasil. A AIEA espera nomear um novo Diretor Geral em outubro, com o objetivo de assumir o cargo em janeiro de 2020. Ela reúne 171 Estados e desempenha um papel central na luta contra a proliferação nuclear, verificando se os países membros do Tratado organizações de não proliferação respeitam seus compromissos nessa área.
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