CHILE VAI ANTECIPAR O FECHAMENTO DE SUAS USINAS DE CARVÃO

A Enel antecipa o fechamento de suas usinas a carvão no Chile e o ministro da Energia agradece a decisão. Assim, Bocamina I cessará suas atividades até 31 de dezembro, enquanto Bocamina II cessará suas atividades até 31 de maio de 2022. A Enel decidiu acelerar o fechamento da usina a carvão Central Bocamina no Chile e solicitará formalmente à Comissão Nacional de Energia (CNE) que autorize a interrupção das operações de suas duas unidades. Especificamente, o grupo prevê a cessação da unidade Bocamina I até 31 de dezembro e Bocamina II, o mais tardar em 31 de maio de 2022. Assim, o fechamento, que está sujeito a autorização, é avançado em relação ao que a Enel Generación Chile projetou no Plano Nacional de Descarbonização do país, assinado com o Ministério da Energia em 2019, que determinou o fechamento da Unidade I para até o final de 2023 e o fechamento do Bocamina II até 2040.

                                                                                                                                                                                                                                                                                               A  usina termelétrica de Tarapacá antecipa seu fechamento e deixará de operar. Grupo Enel anuncia o fechamento de todas as suas usinas termelétricas, que ofariam antes de 2035. O diretor de Geração de Energia Global da Enel, Antonio Cammisecra(foto principal), informou  que esta decisão fará com que sejam a primeira empresa de geração de energia no Chile “a se retirar totalmente da geração a carvão. Isso está totalmente de acordo com a estratégia de descarbonização do nosso grupo. Nosso foco é direcionado ao nosso pessoal e, especificamente, aos colegas que trabalham em usinas de carvão e tecnologia de carvão, que têm a oportunidade de treinar em outros tecnologias dentro do grupo.”,

O ministro da Energia, Juan Carlos Jobet(foto ao lado), gostou a decisão da empresa, destacando especialmente essa medida “porque as usinas estão em uma área de alta concentração industrial e, como já disse antes, a prioridade de nosso governo é envidar os maiores esforços para ajudar os habitantes dessas comunidades “. O Ministro afirmou  que ” como governo, continuaremos a procurar espaços que nos permitam avançar mais rapidamente em direção a uma matriz mais renovável, mais barata e mais amigável com as comunidades locais”.