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16ª RODADA TERMINA COM RECORDE DE R$ 8,9 BILHÕES EM ARRECADAÇÃO

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

COLETIVAO governo está comemorando o novo recorde alcançado pela 16ª Rodada de Licitações da ANP, esta manhã, no Rio de Janeiro. Ao todo, o leilão arrecadou R$ 8,9 bilhões em bônus de assinatura – o maior valor registrado na história do país dentro da modalidade de concessão. Foram arrematados 12 dos 36 blocos marítimos ofertados, com ágio médio de bônus de assinatura de 322,74%.

É difícil apontar uma única grande vencedora deste leilão, pois o resultado foi bem diversificado e pulverizado. É claro, um dos principais destaques ficou com a francesa Total. Foi ela quem liderou o consórcio que levou o bloco mais valioso do certame, o C-M-541, na Bacia de Campos, com um lance de R$ 4,029 bilhões. A Total contará com a parceria de Petronas e QPI neste projeto. A Petronas, aliás, é outra que merece atenção especial. Além de sua participação no bloco C-M-541, a companhia da Malásia faturou sozinha outras duas áreas.

Enquanto isso, a americana Chevron também teve forte presença, participando de cinco consórcios vencedores, sendo dois deles como operadora. A Petrobrás, como era esperado, teve uma participação mais modesta. A estatal brasileira só levou um bloco, o C-M-477, em parceria com a BP. A petroleira também disputou o valioso bloco C-M-541, mas foi derrotada. Ao que tudo indica, a Petrobrás deve mesmo apresentar um desempenho maior nos próximos leilões do pré-sal, previstos para o próximo mês.

O leilão teve recorde em arrecadação de bônus de assinatura. Isso mostra que a política para o setor de petróleo e gás natural está no rumo certo e abre novas perspectivas para o Leilão do Excedente da Cessão Onerosa e a 6ª Rodada de Partilha, que serão realizados este ano”, observou o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Conforme noticiamos, três bacias colocadas em oferta na 16ª Rodada não receberam lances por parte das empresas participantes do leilão. As áreas que não despertaram interesse foram as Bacias de Camamu-Almada, Jacuípe e Pernambuco-Paraíba. De acordo com o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, esses ativos devem entrar em breve na modalidade de Oferta Permanente.

A rodada irá gerar investimentos de, pelo menos, R$ 1,58 bilhão apenas na primeira fase dos contratos de concessão (fase de exploração). Veja abaixo o resumo das empresas vencedoras:

tabela

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