TRIBOS INDÍGENAS CANADENSES AUMENTAM A PRESSÃO CONTRA A ENBRIDGE E O OLEODUTO DA LINHA 5 | Petronotícias





TRIBOS INDÍGENAS CANADENSES AUMENTAM A PRESSÃO CONTRA A ENBRIDGE E O OLEODUTO DA LINHA 5

LAGO PONTEOrlando – Por Fabiana Rocha – A cada dia aumenta a pressão contra a canadense Enbridge querendo que a companhia feche o oleoduto da Linga 5, vital para o abastecimento de derivados do petróleo para várias empresas, aeroportos, residências de muitas cidades canadenses e americanas.  Recentemente, um tribunal decidiu que a Enbridge  deveria fechar uma seção do oleoduto da Linha 5 que atravessa o território da tribo indígena Chippewa, com um prazo até junho de 2026.  A tribo tem travado uma batalha legal contra a empresa desde 2019,  para a retirada do gasoduto que corta  sua bacia hidrográfica,  instalado desde 1953. hidrográfica. A Enbridge foi considerada culpada da invasão do território indígena, em uma ação de 2013.   Esta ordem é um passo importante para encerrar permanentemente as operações do gasoduto. A Linha 5, que tem 70 anos, e já sofreu inúmeras violações de segurança que foram documentadas pelo mau estado de conservação. Os indígenas dizem que “ Todo o gasoduto representa uma imensa ameaça à saúde dos Grandes Lagos, especialmente porque é um importante afluente do Lago Superior, e o estreito de Mackinac, que  liga o Lago Huron e Lago Michigan, onde há outro grande problema para a empresa canadense.

No Lago de Michigan, um navio arrasou sua âncora, danificando o oleoduto, que não rompeu porque foi reparado pela companhia. E isso despertou uma outra grande briga com a Enbridge que foi parar nos tribunais, com a governadora Gretchen Withmayer suspendendo a permissão do uso do lago para o cruzamento do gasoduto. A empresa então lançou um projeto audacioso para cruzar o lado através de um túnel de sete quilômetros, onde os dutos passariam eliminando o risco de rompimento dentro da água, contaminação do  abastecimento de várias cidades do entorno. Agora,  o projeto deste túnel que poderá ter o uso da tecnologia brasileira da Liderroll, para lançar os tubos, está sendo examinado pelos Engenheiros do Exército baseados em Michigan. Acredita-se que a decisão final para a  construção do túnel ficará mesmo para 2024.

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