AS MARINHAS DO BRASIL E DA ÍNDIA ESTÃO PRESTES A ASSINAR UM MEMORANDO DE ENTENDIMENTO FORMANDO UM NOVO INTERCÂMBIO
No final deste mês, o Brasil receberá a visita do presidente francês, Emmanel Macron, que entre os seus objetivos comerciais, está a expansão do mercado de energia nuclear no Brasil, de olho nas instalações de pequenos reatores nucleares para geração de energia e também no mercado militar. O Brasil usa tecnologia francesa em seus submarinos e por pouco não comprava os caças Rafale, em detrimento dos suecos Gripen, muito mais modernos e eficientes, de acordo com a decisão técnica e profissional da Aeronáutica na época. Sabe-se que a preferência de Lula era pelos aviões franceses nas negociações feitas, então, com o ex-presidente Nicolas Sarkozy. A Aeronáutica postergou sua decisão, até depois da saída de Sarkozy e a chegada de Francois Hollande. Aí então, foi anunciada a preferência pelos caças suecos. Mas os franceses conseguiram vender os quatro submarinos franceses de propulsão diesel elétrica e um submarino de propulsão nuclear. É muito possível que Macron acompanhe Lula no dia do lançamento do terceiro submarino, o Humaitá, na base naval da Marinha, em Itaguaí, no Rio de Janeiro.
Mas a Marinha Brasileira também está de olho numa nova parceria que pode ser bem profícua, pela experiência em setores estratégicos, com a Índia. As conversações e a parceria deverão atingir um novo nível à medida que as duas nações se preparam para o seu Diálogo Ministerial 2+2 inaugural em Nova Deli, no próximo mês. Esse compromisso diplomático inovador, confirmado pelo Embaixador brasileiro Kenneth Haczynski da Nobrega (foto à direita), fala sobre a importância econômica. Hoje, a Índia é o país mais populoso do mundo, superando a China. Isso remete a um mercado gigantesco de 1,408 bilhão de pessoas. Neste momento o pilar central deste aprofundamento da parceria é o mercado de defesa, com potencial para uma ampla colaboração no domínio da manutenção e tecnologia submarina. O Brasil, com a sua frota de submarinos da classe Scorpène, e a Índia, que possui um robusto programa de submarinos domésticos, poderão se beneficiar enormemente do intercâmbio tecnológico e da cooperação mútua. Atualmente, estão em curso negociações entre as duas marinhas para potencialmente assinar um Memorando de Entendimento (MoU) que visa quatro pontos estratégicos.
Em primeiro lugar, a Redução de Custos. É o objetivo central do Memorando de Entendimento. A redução substancial dos custos envolvidos na manutenção e reparo dos submarinos Scorpène do Brasil. Isto poderia incluir uma maior partilha de conhecimentos, a criação de programas de formação conjuntos ou mesmo o potencial desenvolvimento de instalações de manutenção cooperativas. A Cooperação Técnica e Treinamento seriam um segundo foco. Ampliar esta cooperação entre as marinhas indiana e brasileira. Isto poderia significar que a experiência indiana em manutenção e operações submarinas seria sistematicamente compartilhada para melhorar as capacidades brasileiras. Outro ponto é o desenvolvimento contínuo do Brasil do seu próprio programa de submarinos de ataque com propulsão nuclear poderia fazer com que o Brasil se valesse da vasta experiência da Índia nesta área. A cooperação poderia florescer em potenciais joint ventures e partilha de conhecimentos no futuro desenvolvimento de tecnologia submarina.
É isso aí tem países tem que se unir em interesse próprio chega de imperialismo
Um pouco longe para dar reboque, não?
Bombástica burocracia naufragando em interesses com nada em comum ?
O grande avanço para o Brasil seria cooperar com a Índia na construção de seu terceiro porta-aviõese, futuramente, um porta- aviões para o Bradil.
O Brasil tem de se afastar dos EUA para conseguir seu poderio bélico e ao mesmo tempo adquirir tecnologia militar para não depender de terceiros. Os russos tem submarinos de grandes profundidades e uma metalúrgica diferente da ocidental, seria interessante o Brasil conseguir a tecnologia se puder. Israel conseguiu na espionagem toda a tecnologia do caça francês Miragem III, o plano do avião e os planos das máquinas ferramentas. Como Israeltem experiência em usar caças no deserto, deve ter desenvolvido tecnologia própria para isso. Assim o Brasil poderia conseguir a tão almejada tecnologia do Miragem que tentou conseguir na década… Read more »