AEROPORTO DE MARICÁ CAUSA PROBLEMAS PARA MORADORES DEPOIS DE AUTORIZAR VOOS DA PETROBRÁS PARA O CAMPO DE BÚZIOS | Petronotícias




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AEROPORTO DE MARICÁ CAUSA PROBLEMAS PARA MORADORES DEPOIS DE AUTORIZAR VOOS DA PETROBRÁS PARA O CAMPO DE BÚZIOS

heli casaA decisão da Petrobrás em transferir sua base de operações aéreas do aeroporto de Cabo Frio para o aeroporto de Maricá, parecia certa do ponto de vista econômico-financeiro para a empresa. Uma economia e tanto para as despesas, mas faltou um detalhe desta decisão: os moradores de Maricá. O aeroporto construiu uma base para helicópteros ao lado de um condomínio de casas que já existe há décadas, com o consentimento da CODEMAR, a administradora. E isto está causando problemas graves para os moradores deste condomínio, como diz uma das moradoras, Camila Melo de  Oliveira, que está liderando um movimento em nome dos moradores:  “O problema que estamos enfrentando é que o aeroporto construiu o pátio para os helicópteros em frente às casas de um condomínio (foto principal e à direita) que já existe há décadas. O barulho está sendo aterrorizante.” Camila diz também que já esteve com o pessoal da ANAC: “ Conversamos com um funcionário da ANAC que nos deu um parecer informal de que teria sido possível embargar a obra com base na RBAC 161, mas já que não foihe feito na época, pode-se conseguir a interdição judicial das operações com os helicópteros.” A regulamentação da ANAC deixa clara as falhas que estão ocorrendo nas operações em Maricá. Uma Lei municipal que versa sobre ruído também está sendo descumprida. Numa região onde o limite seria de 50 dB, os moradores frequentemente expostos a quase 100 dB.

Na verdade, a Petrobrás, como diz a música, “entrou de gaiato no navio”. Diretamente, a empresa não tem nada a ver com a administração do aeroporto, mas vai acabar sendo prejudicada e ser obrigada a voltar atrás e retornar as suas operações para Cabo Frio. Pressionada e ANAC, sabe-se lá porque, não viu ou fechou os olhos para esses problemas óbvios, durante a construção do pátio. Quem deu autorização deve ser questionado se fez mesmo exame de vista nesses últimos tempos ou desconhece as leis que tem o dever de aplicar, porque não é só o barulho, mas o risco real da proximidade de dezenas de residências, onde também as aeronaves são abastecidas. Mesmo assim, a Petrobrás sofre o desgaste da imagem em suas operações e precisará também refazer seus cálculos, porque essas operações não devem acontecer naquele espaço, se autoridades responsáveis tiverem mesmo bom senso.

Para lembrar, o Aeroporto de Maricá passou a ser a grande base da Petrobrás para operações aéreas com destino ao campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, na última semana de agosto.  Segundo a petroleira, isso vai representar um ganho logístico significativo para o atendimento de sondas e das Unidades de Manutenção e Segurança. O Aeroporto de Maricá se maricatorna o terceiro maior em movimentação de passageiros para a Petrobrás, atrás apenas dos heliportos de Farol de São Tomé, em Campos (RJ), e de Jacarepaguá (RJ). A consolidação do Aeroporto de Maricá fez o terminal passar a operar dez aeronaves, com 536 voos por mês, ofertando 13.500 vagas mensais. Essas operações aumentarão ainda mais com a chegada do FPSO Almirante Tamandaré no campo de Búzios até o fim deste ano. Será a sexta plataforma de produção a ser instalada no campo e terá cerca de 180 trabalhadores a bordo.

Esperamos que a Petrobrás mantenha seu compromisso com o social e que exija oheli cumprimento das disposições legais e regulamentais de seus prestadores de serviço.  Constituir a base de suas operações aéreas em um aeroporto com condições precárias é vergonhoso. Além disso, caso a administração do aeroporto de Maricá não se adeque e seja judicialmente impedida de realizar operações com helicópteros, a Petrobrás terá que da noite para o dia mudar sua base de operações, acarretando prejuízos”, finalizou Camila.

 

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ALEXSANDRO CARNEIRO THOMAZ
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ALEXSANDRO CARNEIRO THOMAZ

JÁ EXISTE PROBLEMAS RELACIONADOS AO BARULHO NO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ NO RIO DE JANEIRO !!! , A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA BARRA DA TIJUCA E A ASSOCIAÇÃO DOS ARTISTAS E ETC .. QUEREM O FIM DOS VÔOS DA PETROBRÁS PARA AS PLATAFORMAS DA BACIA DE SANTOS !!! .

Henrique Aderne
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Henrique Aderne

Elementar meu caro Watson, basta entrar em acordo com os proprietários lesados desapropriar o condominio para com a grana escolherem o imóvel que quiserem,com certeza tudo será resolvido da melhor maneira!

Luisa
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Luisa

Desapropriação não é algo simples. E para falar isso, o senhor conhece este condomínio? Ele é quase um bairro, bem grande! Se os moradores da rua da frente se incomodam, os de trás também pq o barulho não para ali. Surreal tudo isso e espero que revejam o que causaram. Os outros vôos também são barulhentos, mas para colocar o pátio na frente das casas passaram dos limites.

Carlos Souza
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Carlos Souza

Os moradores no entorno de Congonhas também não gostam de barulho. Será que conseguem tirar o aeroporto de lá?

Alex Ferreira
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Alex Ferreira

Há muito que venho atentando para este problema no município de Maricá. Crescimento e desenvolvimento desordenado. E com isso quem sofre somos nós munícipes e agora mais este problema. Onde iremos parar?

Antonio
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Antonio

Quem chegou primeiro, o aeroporto ou o condomínio?

Anônimo
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Anônimo

Boa pergunta. O aeroporto existe desde 1972.

Hercilio
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Hercilio

Criado em 1972 com uma pista de terra, o aeródromo de Maricá recebeu apoio de aviadores pertencentes ao Aeroclube do Rio de Janeiro que utilizavam uma pequena pista de terra, localizada em Charitas, Niterói e precisavam de uma alternativa mais viável para expandir suas operações.

Carlos Souza
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Carlos Souza

Parece que será necessário que os moradores se acostumem com o barulho ou mudem-se, ao que parece, o aeroporto é mais antigo do que o condomínio.
Estamos no Brasil.

Sancho
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Sancho

Basta ter um pouco de visão politica para ver de quem é a culpa, e quais interesses wxistem por trás alem dos econômicos e operacionais

Akex
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Akex

Acho engraçado isso, não é um caso isolado, o mesmo problema existe em todo lugar, as pessoas compram casa perto de aeroportos que já existem e depois vão reclamar de barulho de aeronaves. Quem compra imóvel perto de aeroportos, mesmo os que tem pouco movimento, como era o caso de Maricá, deveria ter noção de que a qualquer momento este movimento de aeronaves pode ser intensificar e não deveria reclamar disso, afinal decidiu comprar ali do lado do aeroporto porque quis. A justiça deveria considerar isso quando decidir.

Marcello Vieira
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Marcello Vieira

Moro em Cordeirinho, alguns helicópteros passam tão baixo que o barulho é terrível, fora que passam entre 3 torres e uma rstá desativada e apagada, a noite tragédia anunciada.

Menegatti
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Menegatti

Não tem que desapropriar nada. Tem qua acabar com esses vôos, pois não tem só o condomínio sendo prejudicado, os moradores da Mumbuca também sofre com esse barulho horroroso e ainda tem o risco de alguma aeronave cair . Acaba logo com isso.