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ESTALEIRO ARPOADOR CONSTRÓI SEGUNDO GALPÃO EM GUARUJÁ E PLANEJA OUTRO PARA 2014

Por Rafael Godinho (rafael@petronoticias.com.br) – 

Com 11 anos de existência, o Estaleiro Arpoador fabrica embarcações sob encomenda, de alumínio ou fibra de vidro, e conta com duas unidades, ambas na região Sudeste. A maior delas, localizada no Guarujá, ocupa 106,7 mil m² e pode construir, simultaneamente, quatro embarcações de porte médio (46m), de alumínio, GRP e aço. Já a segunda, uma área 5 mil m², está em Angra, e é capaz de fabricar embarcações de fibra de vidro de até 25 m. A companhia, que em maio concluiu seu segundo galpão na unidade no Guarujá, pretende inaugurar o terceiro em janeiro de 2014. Segundo Henrique Franco, gerente da Arpoador, a empresa já atua em sua capacidade máxima, mas se prepara para um incremento significativo nos pedidos após o leilão do pré-sal.

Qual é a especialidade dessas embarcações?

Basicamente levar granéis, cargas líquidas para as plataformas de petróleo, peças de reposição e passageiros. Isso porque uma plataforma e os navios que operam no pré-sal ficam a uma distância muito grande da costa e são fixos lá. Então são essas pequenas embarcações que fazem o transporte de carga diariamente, levando alimento, óleo diesel, água potável, peças etc.

O que determina a aplicação de fibra de vidro ou alumínio nas embarcações?

Os barcos que nós fazemos de alumínio têm o diferencial da velocidade, ou seja, são feitos para serem mais rápidos, porque precisam chegar rapidamente à plataforma levando passageiros e cargas que ela necessite. Essa rapidez é por causa da distância mesmo. As embarcações convencionais são mais pesadas e lentas.

Vocês fornecem principalmente para a Petrobrás, não é isso? Com tem sido essa relação comercial?

Sim, hoje somos 100% voltados para a Petrobrás. Nós não temos uma linha de produtos. Funciona assim: a Petrobrás tem uma linha própria de navios, dos quais ela cria a especificação e faz as encomendas. Então a gente deve construir seguindo a norma técnica dada por ela. A Petrobrás dá um “memorial descritivo”, do tipo “Preciso de um barco de 48 metros que ande 20 e tantas milhas, que carregue 100 toneladas e leve 60 passageiros dentro da norma Solas”. Só isso já significa oito mil páginas. Mas a especificação da Petrobrás é muito curta e direta e a gente fabrica sob encomenda. A gente não tem um modelo de barco, mas a versatilidade de, usando o alumínio, fazer vários tipos de barco.

E aí vocês vendem ou afretam essas embarcações?

É como se a gente vendesse o serviço. Porque, no fundo, o cliente é o armador. É ele quem ganha a concorrência da Petrobrás e deve entregar um navio dentro de uma especificação tal, com uma tripulação, para fazer determinado serviço, em tantos anos. Eles encomendam aquele navio da gente e a gente vende, no fundo, para esse armador que vai prestar serviço para a Petrobrás.

Estão no mercado há quanto tempo já? Sempre atuando junto à Petrobrás?

Estamos no mercado desde 2002, então há 11 anos. Na realidade, nós começamos fazendo as novas barcas, na época, para substituir as antigas barcas da linha Rio-Niterói. Fizemos dez, para transportar 1300 passageiros. Construímos também unidades para a Vale, de fibra de vidro. São barcos menores para 200 passageiros que nós fazemos para o estaleiro de Angra. Nós fizemos dois desse e agora só se tivermos uma nova encomenda.

Qual é a produção de vocês em média?

Nós fabricamos em média quatro navios por ano, desses de 50 metros. Não tem como produzir mais do que isso.

Por que essa divisão entre Angra dos Reis e Guarujá?

É recomendável fabricar as unidades de alumínio de forma isolada, para que a substância não seja contaminada por qualquer outro material, como ferro e fibra de vidro. Então nunca haverá um estaleiro dedicado a dois tipos de construção. É melhor que seja assim, porque a cultura dos dois materiais é bem diferente. E o tamanho dos barcos também é diferente, sendo que os de fibra de vidro são sempre menores. Você não vai ver nenhum barco de fibra de vidro com mais de 30 metros.

O leilão do pré-sal dará algum incremento nas vendas?

Certamente. Nós não temos como pegar mais nenhuma obra até o ano que vem. Mas a partir de 2014 com certeza haverá demanda. A Petrobrás precisa de mais navios, e essas embarcações precisam do apoio de outras menores, que, por sua vez, necessitam de outros ainda. É uma cadeia. A Petrobrás precisa de 400 barcos até 2020, que devem gerar três vezes mais “filhotes”.

Vocês pretendem fazer alguma obra de expansão?

Sem dúvida. No Guarujá estamos sempre expandindo, sempre crescendo. Fizemos um segundo galpão em maio deste ano, e vamos inaugurar outro em janeiro do ano que vem para aumentar a capacidade. As obras já começaram. Cada espaço permite a construção de dois barcos de até 50 metros.

Há algum contrato em execução nesse momento?

Temos um contrato de dez navios, que está em andamento. As obras ocorrem desde o início deste ano e vão até o final de 2015. Tratam-se de uma unidade P2, três do tipo P3 e são seis UT4000.

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AlexandreDamiaoDaniel Recent comment authors
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Daniel
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Daniel

Quero uma oportunidade de entrar no estaleiro tenho cursos de elétrica, soldador de estrutura.

Damiao
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tinho mais dedez anos de esperiencia na area naval .na WS me contrate vcs nao vao se arrepender.

Alexandre
Visitante
Alexandre

Jà trabalhei como des. projetista na Inarpol Empresa de projetos em fibras de vidro em Guarulhos SP. Alexandre Araújo Pacheco Brasileiro, 62 anos, casado Endereço:Travessa Batista nº 655 São Gonçalo-RJ Tels.: 3713-2398 – Residência 7149-7311– Celular Email: xande_aap@yahoo.com.br OBJETIVO Atuar na área de construção civil ou metalúrgica / naval. FORMAÇÃO 2º Grau Técnico de Máquinas CURSOS DE QUALIFICAÇÃO Ensaio não destrutivo em Inspetor de solda (END) -Senai; Medição de Espessura em Ultra Som – Senai; Encanador Predial – Senai; Auto Cad – CreaeSind. DosEng. RJ; Impermeabilização – Viapol; Estrutura Metálica – Escola Técnica de Volta Redonda; Elétrica eTecnologia Mecânica –… Read more »