3R PETROLEUM CONTRATOU O ITAÚ BBA PARA AJUDAR A AVALIAR POSSÍVEL FUSÃO DE ATIVOS COM A PETRORECONCAVO

A possível fusão de ativos entre 3R Petroleum e PetroReconcavo voltou aos noticiários nesta quinta-feira (1º). Isso porque a 3R anunciou que contratou o Itaú BBA como assessor financeiro da companhia na avaliação da operação. A assessoria contempla, em conjunto com equipes internas e assessores jurídicos, a avaliação da estratégia e do cronograma, e a análise da melhor estrutura societária para implementação da potencial transação, caso seja implementada.

Para lembrar, a proposta de fusão foi apresentada pela empresa sueca Maha Energy, que possui 5% do capital da 3R. Conforme o plano delineado em uma carta (disponível neste link), a intenção é consolidar todos os campos onshore das duas empresas sob a PetroReconcavo, resultando em ganhos de US$ 1 bilhão em sinergias. Por sua vez, a 3R manteria seus atuais ativos offshore, e os acionistas receberiam ações na PetroReconcavo.

Conforme o cronograma elaborado pela Maha Energy, a proposta de combinação de negócios à PetroReconcavo será apresentada em conjunto com o Conselho de Administração da 3R Petroleum, buscando um acordo sobre o termo de compromisso até 28 de fevereiro. As negociações devem estender-se ao longo do segundo trimestre para, finalmente, obter as aprovações das autoridades e credores pertinentes, concluindo a transação no terceiro trimestre.

Nos cálculos da Maha Energy, o portfólio onshore combinado englobaria aproximadamente 458 milhões de barris de reservas comprovadas e 604 milhões de barris de reservas comprovadas e possíveis (com base nas informações públicas mais recentes). Esses números se traduziriam em uma produção combinada de cerca de 80 mil barris de óleo equivalente por dia em 2024, com o potencial para gerar US$ 2,1 bilhões em receitas e US$ 1,1 bilhão em pré-sinergias de EBITDA.