CHEMTECH APOSTA EM INTERNACIONALIZAÇÃO PARA DRIBLAR MOMENTO DIFÍCIL DO MERCADO BRASILEIRO
Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) –
A Chemtech vem apostando em novos mercados para superar o momento estagnado do segmento de óleo e gás brasileiro. A internacionalização da marca foi apontada pelo diretor comercial da empresa, Alex Freitas, como a melhor opção para não ficar dependente de somente um só setor e, principalmente, de um só cliente: a Petrobrás. Além de atender a estatal, a Chemtech está com projetos para a Mendes Júnior e o Estaleiro Jurong. A empresa não prevê crescimento para este ano, buscando manter as cifras de 2013, e acredita que a expansão deve voltar nos próximos anos, já que a empresa enxerga um futuro promissor para o segmento.
Como a Chemtech avalia o atual momento do mercado de óleo e gás brasileiro?
Nós temos acompanhado as notícias e as oportunidades que têm surgido e estamos tentando nos adequar à demanda que existe hoje. A Chemtech acredita que o futuro do mercado é bastante promissor, se for concretizado todo o plano de investimentos da Petrobrás. Entretanto, não devemos ser dependentes somente da Petrobrás, temos que analisar os outros players, os outros compradores que estão entrando no mercado. O caminho seguido por nós tem sido uma diversificação geográfica, buscando uma internacionalização, justamente para não ficarmos tão dependentes de apenas um setor. O futuro no setor de óleo e gás ainda é bastante interessante.
Quais são os principais clientes da Chemtech?
Indiretamente, a Petrobrás sempre foi um dos maiores clientes, via epecistas. Hoje temos contratos também com Mendes Junior e Estaleiro Jurong.
Em quais projetos a empresa está envolvida no momento?
Nós estamos fazendo o detalhamento dos FPSOs replicantes. São os P-67, P-68, P-70 e P-71 para a Integra – joint venture entre a Mendes Junior e a OSX. Estamos cuidando de todo o detalhamento e da integração desses FPSOs.
Qual foi o faturamento da empresa em 2013?
Esse valor não pode ser divulgado.
A previsão para esse ano é de crescimento?
Não. Esse ano nós estamos buscando uma manutenção dos valores alcançados no último ano.
Qual o maior segmento da empresa?
Em termos de portfólio, a engenharia multidisciplinar é o nosso carro chefe. É o setor que vai desde FEED até detalhamento, assistência à obra, principalmente na área de novos empreendimentos. Em diversos segmentos, tanto em petróleo e gás, como química e petroquímica, mineração e etc.
Quanto o setor de óleo e gás representa no faturamento da Chemtech?
Mais de 50%.
Qual a estrutura da empresa atualmente?
Nós temos uma sede no Rio de Janeiro, no parque tecnológico da UFRJ. Nos mudamos para lá recentemente, em janeiro. Temos escritórios em Salvador, Belo Horizonte e São Paulo. Temos entre colaboradores diretos e indiretos 600 pessoas trabalhando conosco.
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