TERMINA A GREVE DE CAMINHONEIROS E ABASTECIMENTO É REINICIADO EM SP
Após horas de reuniões entre governo e sindicatos foi decidido o final da greve de caminhoneiros em São Paulo, que deixou a cidade sem abastecimento de combustível desde a última terça-feira (5). O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) disse que todas as empresas sindicalizadas já voltaram a operar, mas que o abastecimento só deve voltar ao normal no início da próxima semana.
O reinício do abastecimento, que começou durante a madrugada do dia 7, foi feito lentamente e com proteção policial contra os caminhoneiros pró-greve. Porém, mesmo com a polícia militar ainda mobilizada, o abastecimento já está sendo feito sem a proteção policial. Segundo a Raizen, uma das maiores distribuidoras do estado, afirma que nas últimas 24 horas foram despachados 230 caminhões de suas centrais, cerca de 40% da quantidade de um dia normal.
Com o desabastecimento, alguns dos postos que não ficaram completamente sem gasolina começaram a cobrar preços abusivos pelo combustível. Segundo o PROCON de São Paulo, foram recebidas 155 denúncias de abuso de preços. Até agora 9 gerentes de diferentes postos de gasolina foram presos por suspeita de abuso de preço, mas os fiscais do PROCON ainda estão apurando o resto das denúncias.
A paralisação começou com o início da cobrança de multas sobre a nova regulamentação da prefeitura de São Paulo, que impede a circulação de veículos pesados nas marginais Tietê e Pinheiros em horários específicos. Após a discussão entre o Sindicom e o governo, a prefeitura entrou com ação na justiça e conseguiu liminar para que o sindicato pagasse R$ 1 milhão por dia de paralisação. A medida, que foi tomada ontem (7) a noite, não deve ser aplicada, já que o abastecimento de combustível está voltando ao normal
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