6ª RODADA DE PARTILHA ACONTECE HOJE, COM MUITA EXPECTATIVA SOBRE A POSTURA DAS PETROLEIRAS INTERNACIONAIS
Um dia depois do leilão da Cessão Onerosa, o setor de óleo e gás brasileiro viverá nesta quinta-feira (7) mais uma manhã movimentada por conta da 6ª Rodada de Partilha do pré-sal, que começa daqui a pouco, às 9h, no Rio de Janeiro. Ao todo, serão oferecidos cinco blocos na licitação de hoje – Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos, e Norte de Brava, na Bacia de Campos. Por um lado, espera-se que as petroleiras internacionais tenham uma presença maior na disputa do leilão, depois do desempenho tímido apresentado ontem. Por outro, há o fato de a Petrobrás ter exercido o seu direito de preferência em três áreas que serão vendidas hoje. Isso pode afastar novamente a participação das IOCs, assim como aconteceu no certame da Cessão Onerosa.
Conforme a avaliação feita pelo governo durante a tarde de ontem (6), alguns fatores diminuíram o interesse das empresas estrangeiras no leilão da Cessão Onerosa. Um deles foi o direito de preferência exercido pela Petrobrás. Para o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, as principais companhias do setor de óleo e gás preferem disputar áreas onde podem se tornar operadoras. No leilão de hoje, a Petrobrás manifestou o seu interesse pelas seguintes áreas: Aram, Norte de Brava e Sudoeste de Sagitário. Sendo assim, a empresa terá o direito de participar como operadora nesses três ativos, com percentual mínimo de 30% no consórcio, mesmo que não apresente a proposta vencedora.
Com o leilão de hoje, o governo espera arrecadar até R$ 7,85 bilhões em bônus de assinatura. Como se sabe, a licitação ocorrerá no regime de partilha e, por isso, os valores pelos blocos serão fixos. O critério de desempate será o excedente em óleo para a União. De acordo com a ANP, as áreas em oferta hoje estão em bacias de elevado potencial e vão ampliar as reservas brasileiras e a produção de petróleo e gás natural.
A julgar pelo número de inscritas no certame, existe uma chance maior de ocorrer uma concorrência acirrada. Ao todo, há 17 companhias habilitadas, maior número já registrado para licitações em regime de partilha no Brasil. Além da Petrobrás, participarão do certame as seguintes empresas: BP, Chevron, CNODC, CNOOC, Ecopetrol, ExxonMobil, Petrogal, Petronas, QPI, Shell, Total, Wintershall, Compañia Española de Petróleos, Enauta Energia, Equinor Brasil e Petrogal Brasil.
No caso dos blocos onde a Petrobrás exerceu a preferência para atuar como operadora, a estatal poderá liderar ou compor o consórcio com a licitante vencedora. Nesse último caso, existem duas possibilidades para a estatal: fazer parte do consórcio com a licitante vencedora, se o percentual ofertado do excedente em óleo para a União for igual ao percentual mínimo definido no edital; ou decidir, durante a sessão pública de ofertas, se integrará o consórcio com a licitante vencedora caso o percentual ofertado de excedente em óleo para a União for superior ao percentual mínimo estabelecido no edital.
Abaixo, segue um resumo das áreas ofertadas e dos percentuais mínimos de excedente de óleo para a União:
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