DINAMUS MAPEIA MERCADO PARA EMPRESA MEXICANA INTERESSADA EM INVESTIR NO PORTO DO AÇU
Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) –
Em meio à crise do setor de óleo e gás, as empresas saem em busca de alternativas capazes de melhorar o caixa. Eficiência é um termo cada vez mais comum na indústria, mas há aqueles que buscam expandir mercados e desenvolver novos produtos, apostando no reforço do seu setor de vendas. Segundo o diretor da Dinamus Consultoria, Glauco Nader, o mapeamento do que o mercado deseja consumir e as possibilidades dentro dele são alguns dos serviços mais buscados junto à consultoria. Um trabalho deste tipo foi iniciado com uma empresa mexicana interessada nas oportunidades do Porto do Açu, de acordo com ele, e agora uma nova fase está em desenvolvimento para a chegada deste player. No porto, em São João da Barra, a Dinamus realiza um trabalho para o Sebrae, maior cliente da consultoria, que também é especializada na realização de rodadas de negócios para o setor.
Que tipo de atividades a Dinamus realiza?
Nós atuamos na área de desenvolvimento de novos negócios dentro do setor de óleo e gás, realizando pesquisas de mercado, organizando rodadas de negócios específicas para o segmento, para clientes como a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e o Sebrae. Nós também tivemos participação nos últimos grandes eventos desse mercado, apoiando a OTC Brasil, Rio Oil & Gas e Brasil Offshore, e organizando missões internacionais para a OTC de Houston e a Feira de Aberdeen, na Escócia.
Quais os principais clientes da consultoria?
Hoje nós temos no Sebrae o nosso principal cliente, mas também contamos com a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi), Onip, Federação Nacional da Indústria, além de algumas federações industriais estaduais.
Quais os projetos mais em que a empresa esteve envolvida?
Atualmente estamos desenvolvendo alguns projetos para o novo Porto do Rio de Janeiro, além de projetos para o Sebrae de desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores no setor de óleo e gás em diversos locais, como Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo.
Que tipos de estudos de mercado são realizados?
No final do ano passado, por exemplo, nós realizamos um estudo de viabilidade de negócio para um cliente mexicano, do setor de óleo e gás, para o Porto do Açu. O cliente queria entender o mercado nacional e em específico as possibilidades na região. Este cliente ainda não é atuante no Brasil, mas nós estamos participando de uma segunda etapa do processo de instalação da empresa no país, apoiando a busca por parceiros interessados em investir na área.
Outras empresas estrangeiras já buscaram a Dinamus para esse tipo de trabalho?
Sim. Também já prestamos serviço para uma empresa canadense, além de alguns clientes americanos. A United Kingdon Trade & Investment (UKTI) também já nos contratou para mapeamento do mercado nacional de petróleo e gás e perspectivas da demanda futura do setor.
Como o senhor vê o atual momento do setor de óleo e gás?
A indústria passa por um momento de dificuldades, todos podemos ver com as notícias que são trazidas. Mas é preciso entender que o mercado é cíclico e uma retomada acontecerá. A pergunta que está posta é quando esse momento virá. Temos muitas variáveis atuando sobre o mercado para que estejamos nessa situação. Internacionalmente temos o preço do barril de petróleo negociado abaixo do valor normal, por conta de uma elevada oferta vinda dos países membros da Opep, e no Brasil nós temos uma situação econômica nacional adversa e os problemas enfrentados pela Petrobrás.
Como a Dinamus pode ajudar as empresas do setor a superar este momento?
Nosso foco é apoiar a questão comercial dos nossos clientes, então aqueles que nos procuram já têm como diretriz aumentar essa divisão da empresa para buscar diminuir as conseqüências da fase ruim vivida. Nós temos casos de empresas nos procurando para aumentar seu portfólio de clientes, outras buscando mapear as necessidades do mercado para produzir novos produtos, entre outras possibilidades de melhora na área comercial.
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