NOVAS LICITAÇÕES DO COMPERJ SERÃO LANÇADAS NO INÍCIO DE 2016 E DEVEM GERAR 5,5 MIL EMPREGOS
Após longos meses em processo de paralisia, um novo sinal de vida emerge das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O governo planeja lançar, já no início de 2016, as primeiras relicitações para retomar a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural. No mesmo período, deve ser divulgado o edital das novas licitações para a criação da Central de Utilidade, responsável pelo fornecimento de água e energia ao empreendimento.
A retomada das atividades no complexo traz boas perspectivas para a indústria da região, que vem sofrendo com o impacto da paralisação de algumas unidades do projeto. A estimativa é de que o reinício das obras gere 5,5 mil empregos até o final do ano que vem, segundo reportagem da Agência Brasil.
O Comperj está praticamente abandonado, mas já contou com um quadro de 30 mil funcionários no pico das obras. A construção foi suspensa e acarretou milhares de demissões após a citação do complexo em denúncias de superfaturamento investigadas pela Operação Lava-Jato. A Unidade de Processamento de Gás Natural e a Central de Utilidades foram os únicos projetos a serem mantidos pela Petrobrás em seu Plano de Negócios 2015-2019.
A estatal estaria agora negociando com três empresas um novo modelo de contrato para viabilizar a retomadas das obras na refinaria do complexo. O objetivo da companhia é atuar com um parceiro que também assuma os riscos do negócio, além de entrar com financiamento.
O Comperj, que tem sua entrada em produção prevista para o quarto trimestre de 2018, vinha em derrocada desde o início do ano. A última paralisação de obras aconteceu em outubro, com a desmobilização da construção da Tubovia, após o consórcio liderado pela Andrade Gutierrez não fechar acordo com a Petrobrás quanto a aditivos contratuais. A suspensão das obras levou à demissão de mil trabalhadores.
Entre setembro/outubro deste ano, a gerencia de engenharia da Petrobrás, anunciou que o remanescente, para a conclusão do Comperj, era de 15%… Estive lá e denunciei que o que funcionava no local, tomado pelo ferrugem e verdadeiras macegas, era somente o controle de entrada e suas catracas. Como o pouco que se concluiu, não tomaram os devidos cuidados com preservação, ficaram tentando blindar os presidentes, (tanto da estatal, como do governo federal), que participaram do processo, nos últimos 8 anos e que em contratos e favorecimentos as maiores empresas do pais, que descaradamente declaravam crescimentos e mais crescimentos recordes, a… Read more »