MRM ACREDITA NA RECUPERAÇÃO DO MERCADO DO PETRÓLEO, MAS REAGE ÀS MUDANÇAS DO CONTEÚDO LOCAL | Petronotícias




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MRM ACREDITA NA RECUPERAÇÃO DO MERCADO DO PETRÓLEO, MAS REAGE ÀS MUDANÇAS DO CONTEÚDO LOCAL

Marcos-Gomes-22A MRM, empresa de soluções logísticas, foi uma das primeiras a garantir  participação no Pavilhão Brasil da OTC deste ano. A maior feira de petróleo do mundo começa no dia 1° de maio e termina no dia 4. A organização do pavilhão é do IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo -, que já confirmou 34 empresas brasileiras participantes, até agora. Marcos Gomes, presidente da MRM, em entrevista ao Petronotícias, fala sobre os objetivos de voltar a participar da OTC. A empresa, que tem mais de 4 mil representantes internacionais, está presente também no Brasil e em outras mais de 7 mil cidades em todo mundo. Tem boa participação na movimentação de cargas em estaleiros e no mercado offshore. Gomes demonstra confiança no mercado de petróleo no Brasil, mas diz que a mudança da política de conteúdo local imposta pelo governo pode prejudicar as atividades de sua empresa:

– Por que decidiu participar do Pavilhão Brasil este ano?

– Temos confiança na retomada do seguimento de petróleo no Brasil e por isso queremos manter nosso nome inserido nesse mercado.

– Como está vendo a retomada da economia, principalmente no setor de petróleo no Brasil?

– Temos alguns clientes que têm iniciado algumas movimentações que não estavam sendo feitas há alguns meses, porém nada muito significativo,  mas já é um sinal de melhora.

– Já dá para sentir um novo ambiente propício para negócios?

– Sim. Como mencionei, alguns clientes já estão fazendo algumas movimentações tímidas,  pois creio que nesse momento todos estão com muita precaução em suas ações.

– A decisão do governo em quebrar o conteúdo nacional e estimulando levar as obras para o  exterior afeta o seu negócio?

– Afeta demais. Um de nossos principais segmentos eram os estaleiros que nesse momento estão praticamente parados. Essas obras indo para fora do país prejudicam bastante nossa empresa, pois uma parte dos insumos usados para construção dos navios e embarcações é importada, movimentando bastante nosso mercado. Com essa alteração, afeta diretamente, pois não tendo obra no Brasil não haverá insumos importados para os navios e embarcações.

– A sua empresa está pronta para atender as necessidades que o mercado de petróleo exige no Brasil ?

– Sim, nossa empresa foi fundada em 2004 e sempre tivemos atuação nesse setor e evoluímos nossos serviços de acordo com a exigência do setor.

– É possível concorrer com as empresas estrangeiras fora do Brasil ? Por que ?

– Positivo. Hoje fazemos parte de uma associação com membros nos 7 continentes, possibilitando uma enorme capilaridade de locais e serviços a serem ofertados as empresas interessadas. Hoje, além de agenciarmos a logística internacional de e para o Brasil, também agenciamos de outros países, como do Japão para Noruega e Estados Unidos para Europa.

– Qual é a sua expectativa maior participando do pavilhão Brasil? Negócios no Brasil ou a busca pelo mercado internacional?

– Nossa expectativa é consolidar ainda mais nossa marca como uma empresa que acredita no setor e está pronta para atender as demandas na retomada do mercado. Estamos em busca de negócios no Brasil e no mercador internacional também.

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