FALTA DE EXPERIÊNCIA NA EXPLORAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS DEIXA O MÉXICO EM ALERTA PARA OS FUTUROS LEILÕES | Petronotícias




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FALTA DE EXPERIÊNCIA NA EXPLORAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS DEIXA O MÉXICO EM ALERTA PARA OS FUTUROS LEILÕES

wwOs acidentes do setor do petróleo do México levantam dúvidas sobre a exploração de águas profundas. A medida que o México abre seu mercado de energia para mais investimentos privados, a força do país para explorar as riquezas de petróleo em águas profundas inexploradas aumentou as preocupações de segurança devido a acidentes crescentes que mancharam o registro de segurança do país. A maior refinaria mexicana,  a Salina Cruz, está fora de linha desde que um incêndio explodiu na instalação na ultima quarta-feira (14) após uma tempestade tropical.  O último de uma série de contratempos. As tempestades de verão violentas são comuns no México nesta época do ano.

O país tem pouca experiência em perfuração de águas profundas, uma atividade arriscada ainda marcada pelo Deepwater Horizon de 2010, que  explodiu no norte do Golfo do México, quando 11 pessoas morreram e vazaram  5 milhões de barris de óleo no mar. Esse desastre provocou um repensar as medidas de segurança nos Estados Unidos.

O México, que premiou seus primeiros oito projetos em águas profundas em um leilão de dezembro, até agora não possui essas salvaguardas. Todas essas empresas estão entrando em projetos de  águas profundas mexicanas não sabem que tipo de proteções serão estabelecidas.  Executivos da indústria e reguladores dizem que ainda há tempo para garantir que  proteções adequadas estejam em vigor.

 Os primeiros poços serão perfurados em 2019 , depois de uma segunda rodada de leilões  blocos em águas profundas, em dezembro deste ano.  Carlos de Regules, chefe do regulador mexicano da segurança do petróleo, ASEA, disse que as empresas que iniciam operações em águas profundas, como a França Total e a China National Offshore, já possuem regras claras a seguir: “Os operadores têm que mostrar que podem reagir, conter e lidar com a possibilidade de um poço fora de controle”, disse ele. De Regules disse que a ASEA pretende certificar inspetores no próximo ano.

 

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