IRÃ ESTA NA EXPECTATIVA DE RECEBER NOVOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DEPOIS DA TOTAL | Petronotícias




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IRÃ ESTA NA EXPECTATIVA DE RECEBER NOVOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DEPOIS DA TOTAL

kAutoridades iranianas disseram no Congresso Mundial do Petróleo em Istambul, Turquia, que o compromisso da gigante francesa Total em investir US$ 1 bilhão em um projeto de gás no país,  marcou um novo capítulo na indústria.  Agora,  prometeram fazer contratos similares no próximo ano e que buscam US$ 92 bilhões em investimentos estrangeiro. O Irã quer  elevar em um terço a produção de petróleo e as exportações de gás em 15 vezes até 2021. O vice-ministro do Petróleo do país, Amir Hossein Zamaninia, está otimista quanto a chegada de novos investimentos: “Nós acreditamos que a situação é normal o suficiente agora para grandes companhias internacionais de petróleo se envolverem no Irã”. Grandes companhias, porém, mostram-se mais cautelosas que a Total em relação ao Irã, mesmo diante das enormes reservas de petróleo e gás do país. O vice-ministro do Petróleo iraniano diz também que o compromisso da Total é um sinal de que “o retorno das sanções é muito improvável, se não impossível”.

Companhias do Ocidente temem as sanções ainda em vigor dos EUA contra o Irã por questões de armas, direitos humanos e terrorismo. Além disso, o setor em geral ainda prevê fraqueza no preço do petróleo por um terceiro ano, o que gera prudência com novos gastos. Companhias dos EUA como a Exxon e a Chevron não podem fazer negócios com o Irã, mas europeias como a britânica BP, sim. Um fator para a prudência, contudo, é a posição do presidente americano, Donald Trump, que tem criticado o acordo nuclear com Teerã e ameaçou impor sanções mais duras.

O quadro global não é dos mais promissores para o Irã. A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê um aumento de 3% nos investimentos em petróleo e gás, mas a maioria disso deve ser registrado na produção de xisto dos EUA. Os antigos campos de petróleo iranianos são um desafio, pois exigem “paciência e alta tecnologia”, segundo Laszlo Varro, economista-chefe da AIE. Varro diz que os riscos geopolíticos, os contratos complexos e o risco de sanções podem levar investidores a evitar o Irã e a preferir outras opções, como o Brasil. “O Irã vai seguir sobre seu potencial geológico ainda por um bom tempo”, previu.

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