ARGENTINA RECEBE INVESTIMENTOS DE US$ 1,5 BILHÃO PARA EXPLORAR GÁS DE XISTO EM VACA MUERTA

A decisão do governo Macri de reduzir a dependência de gás no país estimulou a formação de um consórcio de empresas para investir US$ 1,5 bilhão para aumentar a produção de gás de Xisto, em Vaca Muerta, no sul do país. A petroleira argentina YPF e a Pan American Energy,  juntaram-se  a duas empresas francesas: Total e a Wintershall Energia. O investimento é o maior projeto específico desde março. Em Vaca Muerta está uma das maiores formações de xisto do mundo.  O governo da província de Neuquen, onde Vaca Muerta está localizado, concordou em dividir a área de Aguada Pichana em duas partes e também uma área de Aguada de Castro onde serão feitas as explorações.

A total  vai operar  a parte oriental de Aguada Pichana,  com 41% de participação enquanto a Pan American Energy operará a parte ocidental e a Aguada de Castro, com 45% de participação. Os parceiros já investiram US$ 500 milhões nas áreas entre 2014 e 2016. Em março, o Grupo Techint  disse que iria investir US$ 2,3 bilhões nos campos de xisto Vaca Muerta até 2019, marcando o maior investimento em muitos anos. Esse investimento ocorreu depois que o governo disse que diminuirá gradualmente o preço que garante para o gás extraído de novos poços, atualmente US$ 7,50 por milhão de unidades térmicas britânicas de gás, para incentivar o investimento antes e depois. Vaca Muerta tem uma reserva de 308 trilhões de pés cúbicos de gás de xisto e 16,2 bilhões de barris de óleo de xisto, de acordo com a US Energy Information Administration.