CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRÁS DECIDIRÁ NO FINAL DO MÊS O ANDAMENTO DA SEGUNDA FASE DE LIBRA
Somente no final deste mês, quando está agendada a próxima reunião ordinária do Conselho de Administração da Petrobrás, será decidido o andamento da segunda fase da exploração do Campo de Libra. Depois desta reunião será determinada a data exata da contratação para a construção do FPSO, que já se arrasta há meses, assim como o FPSO da Fase I, em função da disputa pelo conteúdo local, batalha que a Petrobrás e as empresas parceiras do consórcio travam com a indústria brasileira. Como se sabe, a Plataforma da Fase II terá a capacidade de produção de 180 mil b/d de óleo e 12 milhões de m3/d de gás. Embora seja do mesmo porte, a unidade de produção não será um clone da escolhida para a Fase I, atualmente em processo de contratação. A fase II também não prevê a exportação de gás natural, a exemplo da fase I. O gás será reinjetado para aumentar a recuperação de óleo do reservatório.
A Fase II está localizada no Noroeste de Libra e terá 16 poços, sendo oito produtores e oito injetores. O projeto preliminar previa 17 poços, mas o número foi reduzido devido à alta produtividade do reservatório. O contrato de afretamento do FPSO da fase II será de 22 anos. A entrega das propostas será dentro um ano, no segundo semestre do ano que vem. Além da licitação do FPSO da fase II, o consórcio de Libra planeja lançar também no mesmo período outras duas licitações, uma para o afretamento de pelo menos duas sondas de perfuração e outra para o sistema subsea. O investimento nessa etapa do projeto está programado em US$ 5 bilhões. A Petrobrás vai submeter o projeto para seus sócios, Shell, Total, CNPC e CNOOC, e depois ao seu Conselho de Administração, no final deste mês. A licitação da Fase II deverá em novembro, com a entrega das propostas no segundo trimestre de 2018 e o resultado previsto segundo semestre, até o final de 2018.
A indústria nacional deve se unir fortemente para convencer o governo manter ou aumentar o conteúdo nacional . As indústrias como um todo e não somente industrias navais depende desta manutenção para alavancar o crescimento de empregos no pais.Senão os únicos beneficiados serão os participantes do consórcio e não a o povo brasileiro. O conteúdo nacional foi um dos acertos do governo errático de Lula e não deve ser desprezado somente por ser um item político. Entendo que as unidades todas deveriam serem feitas no Brasil