DEPOIS DA FESTA PELAS VENDAS DAS HIDRELÉTRICAS DA CEMIG, VAI CHEGAR A CONTA PARA O CONSUMIDOR | Petronotícias




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DEPOIS DA FESTA PELAS VENDAS DAS HIDRELÉTRICAS DA CEMIG, VAI CHEGAR A CONTA PARA O CONSUMIDOR

asO leilão das quatro usinas da Cemig a grupos estrangeiros foi bom para o governo. O dinheiro arrecadado, mais de 12 bilhões, vai servir para tapar um buraco quase dez vezes maior, mas vai causar dor de cabeça para os consumidores.  A venda vai  implicar no aumento das  tarifas para compensar os preços mínimos estabelecidos das outorgas. O modelo anterior de concessões, criado em 2013, no governo Dilma, tentava forçar as empresas a baixar o preço da energia, sob pena de perderem as outorgas. A Cemig não aderiu à renovação sob essas condições e teve de devolver as quatro usinas leiloadas, o que a estatal disputa na Justiça até agora.

 A regra de agora, que vale desde 2015, permite que as geradoras negociem até 30% da energia no mercado livre (por preços maiores) e introduz a bonificação pela outorga, o que atrai investidores. O leilão de Ilha Solteira, Jupiá e Três Marias já seguiram o novo modelo. A Cemig ficou de fora da disputa pelas quatro usinas porque tem R$ 14 bilhões em dívida. Foram leiloadas as hidrelétricas de Jaguara e Miranda à empresa francesa Engie, São Simão à chinesa SPIC e Volta Grande à italiana Enel. A tarifa cobrada das distribuidoras deve subir pelo menos 1 % segundo Romeu Rufino, diretor-geral da Agência Nacional de Energia, mas o  impacto na tarifa repassada ao consumidor é mais difícil de medir, porque depende de onde vem a energia das distribuidoras.

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