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CHAVEZ FAZ PRESSÃO CONTRA O PARAGUAI E SUSPENDE O ENVIO DE PETRÓLEO

O presidente da Venezuela Hugo Chavez ordenou suspender o envio de petróleo ao Paraguai em resposta à deposição do ex-presidente Fernando Lugo, manobra qualificada pela maioria dos países da região como um golpe de Estado. Foi a primeira sanção comercial que o Paraguai enfrenta desde a aprovação do impeachment julgado em pouco mais de 24 horas, no Parlamento paraguaio na sexta-feira, 22. A PDVSA, petroleira estatal venezuelana e a Petropar, do Paraguai, mantêm um acordo de cooperação de envio de petróleo à Assunção. A dívida paraguaia contraída com a Venezuela estava em renegociação nas últimas semanas, calculada em pouco mais de US$ 265 milhões (R$ 544 milhões). A Petropar dispõe de somente 128 mil metros cúbicos de óleo diesel, suficiente para garantir o abastecimento para os próximos dois meses. A estatal paraguaia ainda conta com o envio de petróleo da Petrobrás. em quantidades que variam de acordo com o consumo. Na próxima quarta-feira, 27, os presidentes da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) devem se reunir para discutir novas sanções que poderiam ser aplicadas contra o novo governo paraguaio. O bloco tem encontrado dificuldades em aplicar uma sanção mais dura ao novo governo de Federico Franco – então vice-presidente de Lugo. Colômbia e Chile têm resistido à aplicação da cláusula democrática da Unasul – que prevê suspensão do comércio regional e fechamento de fronteiras – caso um governo eleito constitucionalmente seja interrompido. Ambos governos questionam a rapidez com que Lugo fora julgado, porém, não consideram que houve um golpe de Estado em Assunção. A reação oficial brasileira, por enquanto, está limitada a condenação do rito sumário do impechement de Lugo e a convocação do embaixador brasileiro no Paraguai para consultas. “O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da O presidente da Venezuela Hugo Chavez determinou suspender o envio de petróleo ao Paraguai em resposta à deposição do ex-presidente Fernando Lugo, manobra qualificada pela maioria dos países da região como um golpe de Estado. Foi a primeira sanção comercial que o Paraguai enfrenta desde a aprovação do impeachment julgado em pouco mais de 24 horas, no Parlamento paraguaio na sexta-feira, 22. A PDVSA, petroleira estatal venezuelana e a Petropar, do Paraguai, mantêm um acordo de cooperação de envio de petróleo à Assunção. A dívida paraguaia contraída com a Venezuela estava em renegociação nas últimas semanas, calculada em pouco mais de US$ 265 milhões (R$ 544 milhões). A Petropar dispõe de somente 128 mil metros cúbicos de óleo diesel, suficiente para garantir o abastecimento para os próximos dois meses. A estatal paraguaia ainda conta com o envio de petróleo da Petrobrás. em quantidades que variam de acordo com o consumo. Na próxima quarta-feira, 27, os presidentes da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) devem se reunir para discutir novas sanções que poderiam ser aplicadas contra o novo governo paraguaio. O bloco tem encontrado dificuldades em aplicar uma sanção mais dura ao novo governo de Federico Franco – então vice-presidente de Lugo. Colômbia e Chile têm resistido à aplicação da cláusula democrática da Unasul – que prevê suspensão do comércio regional e fechamento de fronteiras – caso um governo eleito constitucionalmente seja interrompido. Ambos governos questionam a rapidez com que Lugo fora julgado, porém, não consideram que houve um golpe de Estado em Assunção. A reação oficial brasileira, por enquanto, está limitada a condenação do rito sumário do impechement de Lugo e a convocação do embaixador brasileiro no Paraguai para consultas. “O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional”, afirmou, em nota, o Itamaraty. Segundo o órgão, eventuais sanções ao Paraguai estão sendo avaliadas entre os membros do Mercosul e da Unasul. O Itamaraty diz, no entanto, que o governo brasileiro “não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai”. A convocação do embaixador brasileiro para consultas, que no protocolo diplomático indica séria reprovação à decisão paraguaia, foi anunciada horas após a Argentina adotar a mesma postura., condição essencial para a integração regional”, afirmou, em nota, o Itamaraty. Segundo o órgão, eventuais sanções ao Paraguai estão sendo avaliadas entre os membros do Mercosul e da Unasul. O Itamaraty diz, no entanto, que o governo brasileiro “não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai”. A convocação do embaixador brasileiro para consultas, que no protocolo diplomático indica séria reprovação à decisão paraguaia, foi anunciada horas após a Argentina adotar a mesma postura.

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