DESTRAVAMENTO DE ANGRA 3 PODE GERAR MILHARES DE EMPREGOS NO RIO DE JANEIRO | Petronotícias




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DESTRAVAMENTO DE ANGRA 3 PODE GERAR MILHARES DE EMPREGOS NO RIO DE JANEIRO

opoO Presidente da ABDAN – Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares – Celso Cunha, segue seu roteiro em busca de incentivar o mercado da energia nuclear no Brasil. Um mercado gigantesco que pode ajudara destravar a economia do país, criando, de imediato, milhares de empregos, além de incentivar toda uma cadeia de fornecedores de serviços e equipamentos.  Desta vez, depois de visitar o Ministério das Minas e Energia, em Brasília, Celso Cunha levou as reivindicações do setor nuclear para o Secretário de Governo do Rio de Janeiro, Christino Áureo.  Na audiência ele foi acompanhado de dois dos mais importantes players do segmento de petróleo, Presidente da Rosatom para a América Latina,  Serguey Krivolapov e do  Diretor da MPE Engenharia, Paulo Massa, tradicional grupo, com participação na construção de todas as   usinas nucleares brasileiras e Orpet Peixoto, da empresa finlandesa, AF Consult.

Celso Cunha

Celso Cunha

Seguey Krivolapov

Seguey Krivolapov

Cunha, Peixoto, Massa e Krivolapov foram falar sobre a necessidade da decisão de concluir a Usina Nuclear Angra 3, mostrar a importância de  mudar a exigência da Consulta Pública 033, passando a exigir não só a geração de energia sustentável, mas obrigatoriamente geração de energia limpa, como a sociedade moderna exige atualmente em todo mundo. Além disso,  O grupo recebeu a simpatia do Secretário que se comprometeu em levar adiante os pleitos do segmento nuclear no Brasil, junto ao governador. Será marcada uma nova reunião, desta vez diretamente com o governador Luiz Fernando Pezão, onde será apresentada as vantagens que a cadeia nuclear pode trazer para o Rio de Janeiro.

O Secretário Christino Áureo disse que “É muito importante aproveitarmos a vocação nuclear que o Rio de Janeiro tem.  Afinal temos aqui as duas usinas em operação, uma em construção, além da própria Eletronuclear, da  CNEN, da INB, em Rezende, e a Nuclep, em Itaguaí. O Rio é o coração da operação nuclear do país. Gera uma parte importante de nossa energia.  Uma indústria de extrema importância para o Estado, que constrói os nossos submarinos, inclusive o nuclear,  que pode e muito aumentar a  cadeia de fornecimento para as novas usinas projetadas. Queremos ter todas as empresas que se sintam bem aqui, pois serão recebidas de portas para desenvolvermos todos os projetos que produzam empregos e renda para os habitantes do nosso Estado.”

O reinício da construção da Usina Angra 3, praticamente será uma operação financeira, pois precisa de um investimento privado. Todos os equipamentos já estão comprados faltando a conclusão da parte civil para a entrada da montagem Eletronuclear. Os chineses já manifestaram o desejo de concluir o projeto, assim como a Rosatom e a EDF. Para a construção de uma quarta usina nuclear, fundamental para a geração de energia firme, já há dois sítios estudados e aprovados para que a nova usina seja construída. Uma em Minas Gerais e outra em Pernambuco, embora o Rio de Janeiro também queira receber este projeto. As empresas internacionais estão propondo projetar e construir a usina financiando todo empreendimento em troca da venda d energia, com a operação da Eletronuclear.

Paulo Massa

Paulo Massa

Celso Cunha, explicou que a associação colocou uma série de sugestões “As principais propostas foram a questão da política nuclear e a redefinição da estrutura nuclear no Brasil. O Rio de Janeiro, como disse o secretário, realmente é o coração e, porque não dizer, o pulmão da indústria nuclear brasileira. Precisamos desenvolver aqui os grandes projetos.”

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