PETROBRÁS AINDA NÃO SABE COMO LIDAR COM O ESPERADO CRESCIMENTO DO MERCADO DE CARROS ELÉTRICOS
publicada em 27 de novembro de 2017 às 17:00 
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Até o fim deste ano o plano estratégico da Petrobrás estará concluído. Palavra do presidente Pedro Parente. A promessa é que o plano terá o objetivo incluir movimentos de adaptação a mudanças esperadas para o futuro na indústria de petróleo. O rápido crescimento das fontes renováveis e a busca global por uma economia de baixo carbono, é uma das metas principais. “ Nós vamos incluir três novas estratégias. Essas estratégicas têm muito a ver com essa discussão relacionada ao futuro da indústria de óleo e gás, temas da energia de baixo carbono, temas da digitalização”, disse Parente. Ele também falou que nenhuma das grandes empresas globais de petróleo está ainda preparada para o mundo novo que virá para a indústria, com o avanço das energias renováveis e de tecnologias, como o carro elétrico. O presidente da Petrobrás participou de um evento nesta segunda-feira(27), na Associação Comercial de São Paulo.
Há uma previsão de que em 2025, o número de carros elétricos saído das fábricas seja tão grande quanto os que usam combustíveis fósseis: “Posso até estar enganado –disse ele – mas não creio que nenhuma empresa saiba o que irá substituir o seu negócio de óleo e gás no futuro. Estamos trabalhando para saber, embora com desafios e dívidas pela frente, dúvidas que se colocam para todas as empresas” Parente disse ainda que o plano de parcerias e desinvestimentos da Petrobrás deve voltar a ganhar ritmo agora, após a companhia anunciar na semana passada a venda do campo de Azulão. “Tivemos que recomeçar do zero. Agora, estamos começando a adquirir o ritmo novamente, concluímos a primeira transação. E a verdade é que começamos e temos aí anunciadas diversas iniciativas“.
É só observar os parceiros/concorrentes, que,novamente, estão bem mais adiantados a nível estratégico.
Hélio Beltrão ao elaborar o primeiro organograma da Petrobras já vaticinava que ela seria um empresa integrada, não apenas de petróleo mas também uma empresa produtora de energia no sentido amplo. Também o Carlos Walter Marinho Campos propagava aos quatro cantos em todos os eventos nacionais e internacionais que participava como gestor da Petrobras, que o seu destino final seria a sua consolidação como uma empresa de energia no sentido amplo, buscando todas as fontes imagináveis para investir. O Aureliano Chaves, coordenando a equipe planejada por Bautista Vidal idem, o que resultou no pioneirismo do Brasil no uso do álcool… Read more »
Dizer que não sabe ainda o caminho a seguir, é muito feio. Por que não assume que sabe o que fazer, mas não tem dinheiro pra fazer? E não tem dinheiro por conta do mal que inescrupulosos fizeram à empresa. Hoje, alguns se preocupam mais em esconder os rastros de passado recente, do que realizar o possível sonho que seria a empresa de energia. Os acordos multilaterais ambientais, que também foram assinados pelo Brasil em desenvolvimento (?), poderiam ser uma maneira de entrada de capital e tecnologia em nome do meio-ambiente mundial, mas infelizmente alguns destes patrocínios têm sido cortados… Read more »
Neste caso o presidente privatista da BR não tem culpa. A Petrobras deixou de ser uma empresa de energia nos governos Lula e Dilma. É simples presidente, a BR tem que ser uma empresa de energia.Via faltar energia elétrica quando 505 dos carros forem elétricos no futuro. Um modo de suprir esta necessidade são as termoelétricas. Tem as derivantes que no Brasil caminha a passos de tartaruga que são a energia nuclear e a eólica.
Vai falir!