COMPAGAS PRECISA DECIDIR ATÉ O FINAL DO ANO SE VAI CONTINUAR SENDO DISTRIBUIDORA DE GÁS DO PARANÁ

A Assembleia Legislativa do Paraná já  aprovou definitivamente em definitivo o projeto que regulamenta a licitação para a venda dos direitos da exploração de gás canalizado no estado. O contrato da Compagas, empresa de economia mista que é a atual concessionária, vence em janeiro de 2019. A empresa pode propor a renovação, por mais 30 anos, ou abrir mão para outros interessados em participar da concorrência. Uma consultoria foi contratada para realizar um estudo e mensurar o valor do direito. O governo paranaense esperar arrecadar pelo menos 638 milhões de reais com a concessão do serviço. Mesmo sendo uma empresa parcialmente pública, a companhia de gás tem parceiros privados.  A Copel é a sócia majoritária da Compagas, com 51% das ações, Petrobrás e Mitsui Gás têm 24,5% cada. Os valores arrecadados serão revertidos em investimentos no estado. Caso queira prorrogar o contrato, a Compagas precisa concordar com condições, como um plano de investimentos, e precisa manifestar esse interesse até o fim deste ano. O projeto, que agora só depende da sanção governamental para virar lei, também propõe aumentar os poderes da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) sobre os direitos de exploração do gás canalizado. A concessão atual é baseada num decreto, de 1989, desatualizado em relação às condições do setor nos dias de hoje.