POLÍCIA FEDERAL DIZ QUE A PETROBRÁS TEVE PREJUÍZO DE QUASE 200 MILHÕES NA VENDA DA TRIUNFO PARA A BRASKEM
A Polícia Federal concluiu uma investigação que apontou que o fortalecimento do setor petroquímico privado causou à Petrobras um prejuízo entre R$ 144 milhões e R$ 191 milhões na venda da Petroquímica Triunfo à Braskem, controlada pela Odebrecht. O negócio foi um compromisso de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com laudo dos peritos da Polícia Federal , o valor de venda, de R$ 117 milhões, foi muito inferior às avaliações feitas por três grandes bancos do país: o Bradesco avaliou a empresa em R$ 237 milhões, o UBS Pactual entre R$ 232 milhões e R$ 248 milhões, e o Santander em R$ 363 milhões. Apenas uma consultoria, a Acal, estimou a quantia de R$ 117 milhões, pela qual o negócio acabou sendo fechado. Na delação premiada do empresário Emílio Odebrecht, ele afirmou que o fortalecimento da iniciativa privada no ramo petroquímico foi um compromisso de governo assumido por Lula ainda antes de seu primeiro mandato. Lula teria dito que quem mandava era ele e que o empresário não deveria ter dúvidas de que a petroquímica seria mantida em mãos privadas.
A investigação começou em 2014, devido à denúncia dos irmãos Auro e Caio Gorentzvaig, donos da Petroplastic, que era sócia da Triunfo. Para os empresários, a venda da Triunfo teria sido um acerto entre o ex-presidente Lula e Emílio Odebrecht. Os irmãos Gorentzvaig contaram à Lava-Jato que participaram de uma reunião com o ex-presidente Lula e o ex-ministro Edison Lobão junto ao gabinete da presidência em 2009. No encontro, os empresários afirmam que pediram a Lula e ao ministro apoio contra venda da Triunfo e alertaram o risco de prejuízo no negócio. Segundo o Relato, Lula teria se mostrado a favor dos irmãos. Contudo, os empresários disseram que pouco depois foram surpreendidos com a venda da empresa. O documento, de março de 2017, foi antecipado pelo jornal Estado de S.Paulo nesta quinta-feira.
Em nota, a Braskem negou irregularidades e disse que com base em avaliações societárias e econômicas-financeiras juntadas ao processo, não identificou nenhuma irregularidade no negócio. A Braskem assinou acordo de leniência, no Brasil e nos Estados Unidos, em dezembro de 2016.
Na gestão de Lula, a Odebrecht e a Petrobrás se associaram, formando a Braskem, monopolista no setor petroquímico e uma das cinco maiores do mundo no setor, com presença nos Estados Unidos, Alemanha e México.
A destruição da BR feita atualmente pelo governo Temer não pode usar os desmandos violentos feitos no governo Lula. Quem vai pagar para BR este desmando?
[…] 09. fev, 2018 0 Comentários […]