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PETROBRÁS PAGARÁ R$ 100 MILHÕES POR DESPEJO DE POLUENTES NO MAR

petrobras-baciacampos-20110701171236A Petrobrás e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assinaram um termo de compromisso no qual a estatal se compromete a substituir seu método de medição de óleo e graxa despejados no mar. O documento prevê ainda que a petroleira invista R$ 100 milhões em medidas compensatórias.

O termo de compromisso vai abranger 28 plataformas da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, que passarão a adotar uma nova forma de cálculo de teor de óleo e graxa (TOG) na água lançada novamente no oceano. As informações foram divulgadas nesta manhã (26), pelo jornal “O Globo”. O documento prevê que as plataformas que descartam poluentes fora dos padrões previstos em lei, passarão por reformas e deverão ter a situação regularizada dentro de dois anos.

Apesar da assinatura do termo, existem ainda cinco multas para a Petróbrás que totalizam R$ 15 milhões. As penalidades são por conta de irregularidades descobertas na P-51. Ainda de acordo com o “O Globo”, a estatal afirmou ao Ibama que quitará a punição mais alta, de R$ 14 milhões (ou a converterá em serviços ambientais). Quanto às demais multas, a petroleira disse que irá recorrer.

Para lembrar, no início do mês, o Ibama, junto com a Polícia Federal, afirmou que a Petrobrás teria usado dados falsos na análise de contaminação de águas, com o objetivo de mascarar o verdadeiro impacto ambiental de suas plataformas offshore. Segundo um parecer técnico elaborado pelo instituto, a petroleira informava números menores de quantidade de óleo e graxas despejados no mar. Na ocasião, a empresa se defendeu, afirmando que estava se adequando aos novos métodos de cálculos exigidos pelo órgão ambiental.

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