ESTALEIROS SEM OBRAS EM RIO GRANDE CAUSAM CRISE PROFUNDA NAS CIDADES DE SEU ENTORNO
Dá pena de ver como estão os Estaleiros de Rio Grande e São José do Norte, no Rio Grande do Sul. Parecem quase cidades fantasmas. A região que já abraçou quase 30 mil funcionários no polo naval, hoje está às moscas. O impacto nas economias das cidades do entorno tiveram um impacto profundo. As populações das cidades da região locais estão quase a míngua. Homens, mulheres, chefes de família, em busca de qualquer emprego, qualquer trabalho. Há um bolo de dívidas com o comércio e com as pequenas e médias empresas que fecharam, também por não receberem dos estaleiros em crise. Aumentaram os níveis de violência, com muitos assaltos. O QGI ainda trabalha na montagem de módulos para plataformas. Nos próximos meses, há apenas a expectativa em torno da chegada ao estaleiro da QGI dos cascos das plataformas P-75 e P-77, vindos da China. Mesmo assim sem novas perspectivas de contratos futuros e com o pessoal já bem reduzido. O trabalho de finalização de cada uma das plataformas deverá durar de um a dois meses – e não estão previstas contratações. O Estaleiro Rio Grande, da Ecovix, tem o seu pátio tomado por montanhas de peças de aço que seriam montadas e se transformariam nas plataformas P-71 e P-72. O governo do Presidente Temer, através de seu Ministro Fernando Coelho Filho, e do Presidente da Petrobrás, Pedro Parente, já anunciaram em outubro do ano passado que a empresa não montaria as duas plataformas e venderia tudo o que já tinha sido feito como sucata. Insensíveis ao sofrimento de milhares de pessoas, de famílias em desespero, a companhia mandou fazer as duas plataformas na China, com a integração dos módulos, provavelmente, endereçada para algum estaleiro do Espírito Santo.
Em frente ao estaleiro Rio Grande, da Ecovix, sobram vagas no estacionamento e paradas de ônibus sem passageiros. Na área interna, poucos funcionários circulam entre as toneladas de aço que resultam de projetos paralisados. A menos de 10 quilômetros, no complexo da QGI, também em Rio Grande apenas dois micro-ônibus aguardam parte dos empregados que deixam a unidade ao entardecer. Do outro lado da Lagoa dos Patos, situação semelhante. No EBR, o abandono. A onda de demissões bateu com maior força na região a partir de 2014. O vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande , Danilo Giroldo, diz que a situação é um mau uso do dinheiro público: “ Metade do casco está pronta em Rio Grande. Por isso, entendemos que a decisão de fabricar a P-71 na China é mau uso de recursos públicos.” Uma das apostas está nas articulações que estão sendo feitas para trazer obras como reparos de cascos e conclusão de plataformas, que, embora devam exigir menos mão de obra do que no auge da indústria naval, poderiam impedir o sucateamento dos estaleiros.
Infelizmente esta é a triste realidade.Nossos representantes não demonstram uma atitude sequer, Governador do estado, Prefeito, Deputados e Senadores não juntam forças devido a questões de bandeira política. Aqui em Rio Grande está um dos maiores e mais modernos estaleiros do mundo…,com os três estaleiros funcionando a nossa região estaria a todo vapor contratando profissionais e gerando vários empregos indiretos.
Mas o Governo Temmer prefere dar emprego aos estrangeiros do que aos filhos desta nação.
É muita incompetência dos gestores realmente é um discaso com o dinheiro publico pois infelizmente só temos corrupto e ladrões no nosso governo é uma lastima temos que reagir nas urnas o povo tem que ser inteligente.
Isso não é incompetência, a farra ainda não acabou!
Esta situação vivida pelo povo papareia e a mais pura prova de roubo descaso e concreto retrato desses políticos demagogos corruptos e ordinários onde seu merecimento seria a mais cruel punição possível aos olhos do mundo e da justiça merecidamente feita sob qualquer preço.
Absurdo o que estão fazendo. Milhares de desempregados na área
da Engenharia e o Governo assiste passivamente a Petrobras sucatear plataformas e encomendar novas fora do Brasil. Parece
que a falta de ética não vai ter um fim e tão logo uma nova Lava – Jato vai surgir!
A Petrobrás é quem manda,e não quer mais, não adianta.Infelizente acabou mais um ciclo nessa cidade de ciclos.