PRESIDENTE DA PETROBRÁS FAZ NOVA PROMESSA DE CONSTRUIR 13 PLATAFORMAS, MAS EMPRESA NÃO CONSEGUE NEM INICIAR OBRA DA UPGN
O presidente da Petrobrás Pedro Parente parece estar em campanha eleitoral. Se não para ele mesmo, para alguém. Mais uma vez ele anunciou a promessa da instalação de 13 novas plataformas de petróleo na Bacia de Santos, oito das quais seriam operadas pela estatal. Esse número elevará a produção de petróleo a 2 milhões de barris por dia. Além dessas 13, outras seis estão previstas para outras bacias, como a de Campos. Na prática mesmo, nada. Nem mesmo o início da conclusão da UPGN do Comperj, vencida pela chinesa Shandong Kerui em consórcio com brasileira Método Potencial, no dia 26 de setembro. Quase seis meses depois o consórcio não conseguiu iniciar a obra e nem assinar o contrato por problemas burocráticos absurdos, como a definição da reforma canteiro de obras. A Petrobrás está exigindo que a empresa que for reformar o canteiro já existente, uma subcontratada do consórcio, tenha que ter o CRCC. Por isso atrasa-se uma obra vital para escoar o volume gigantesco de gás dos campos do pré-sal.
A promessa das 13 plataformas foi feita nesta segunda-feira(12), durante um evento da Associação Comercial de Santos, em São Paulo, no evento Implantação de Base Offshore como alavanca do desenvolvimento regional. O objetivo é retomar a discussão sobre a viabilidade da região como base offshore da Petrobrás. Antes da fala do presidente, um estudo foi apresentado pela consultoria Geo Brasilis, que apontou a existência de áreas nas cidades de Santos, São Vicente, Cubatão e Guarujá para a instalação da base. A senadora Marta Suplicy, que intermediou a vinda do presidente da Petrobrás e também participa do encontro, realizado no Shopping Parque Balneário, afirmou que “muitos investimentos já foram feitos pela iniciativa privada na Baixada Santista e que, agora, a região está pronta para receber de volta os frutos dessas iniciativas”. Ela citou ainda as áreas de construção civil, hotelaria e criação de cursos superiores e técnicos na área de petróleo e gás.
Já andam dizendo por aí que o partido do qual ele é apadrinhado (PSDB) deseja propor a candidatura dele ao governo do Rio de Janeiro.
Será que algum profissional do setor de óleo&gás votaria nesse sujeito???
Caros jornalistas do Petronoticias; Esses caras estão de sacanagem! Eu estou tão surpreso com esta notícia que me dá vontade de nunca mais escreve nada! Mas talvez seja isso que eles querem. Vencer pelo cansaço… ou Seja; vocês param; nós paramos e eles…. botam pra quebrar na sacanagem e na incompetência. Por favor me esclareçam; eu li o que li a uns 2 dias atrás com vocês ou eu estou focando maluco? A uns dias atrás os caras estavam cortando e desmanchando 2 plataformas ao bom e velho modelo dos ferro velhos da Dutra e hoje já estão confinado mais… Read more »
“A uns dias atrás os caras estavam cortando e desmanchando 2 plataformas ao bom e velho modelo dos ferro velhos da Dutra e hoje já estão confinado mais 13 plataformas?”
João, será que nesse Seminário, palestra ou como queiram chamar, alguém questionou essa incoerência?
Como uma empresa acostumada a realizar contratos de prestação de serviços e obras, pode ainda não ter assinado o contrato com a chinesa vencedora da licitação da UPGN? Incompetência ou burocracia? Com relação à construção das plataformas, cabe aos empresários do setor, bem como o próprio governo, já que estamos diante de uma empresa pública, movimentarem-se para que sejam construídas no país, gerando empregos aqui, e não na Ásia. Onde está o nacionalismo dos seus dirigentes? Quando se fala em privatizar, todo mundo vem esbravejar e dizer que a empresa é do povo. Ora, se é do povo, por que… Read more »
É papo furado de campanha política que está por vir. A BR ficou nesta situação ruim financeiramente porque fez investimentos absurdos achando que o barril ia ficar a vida toda acima $100/bbl e o PT iria ficar por 30 anos no poder. A BR não ficou neste atoleiro por causa do Lava Jato, isto é lenda. Lava Jato é a parte menor dos problemas.A BR precisa de novas unidades mas doravante com controle financeiro.