ACORDO BILIONÁRIO NOS EUA PESA E PETROBRÁS REGISTRA PREJUÍZO DE R$ 446 MILHÕES EM 2017
Era esperado. O acordo que a Petrobrás fechou com acionistas estrangeiros para encerrar ações nos EUA pesou, e muito, o balanço final da estatal em 2017. A empresa terminou o ano com prejuízo de R$ 446 milhões – as perdas, contudo, foram bem menores que as registradas nos três anos anteriores. O presidente da companhia, Pedro Parente, justificou os números alegando que o acordo e outras ações trouxeram um forte impacto para as finanças. Mas, mesmo assim, o executivo defendeu a postura de pagar, antecipadamente, R$ 11,198 bilhões para encerramento da ação coletiva de investidores nos Estados Unidos.
“A solução para o tema foi extremamente importante por eliminar uma incerteza grande sobre o impacto que essa ação poderia ter em nossos resultados. Se hoje temos clareza muito melhor sobre as possibilidade de resultados da companhia, se deve em grande parte ao acordo”, afirmou Parente. “Foi um resultado bastante positivo do ponto de vista da eliminação das incertezas”, acrescentou o executivo, durante coletiva realizada no Rio de Janeiro.
Este é o quarto ano seguido de prejuízos anuais da petroleira. Em 2014, a Petrobrás acumulou prejuízo de R$ 21,5 bilhões. No ano seguinte, o balanço negativo foi de R$ 34,8 bilhões. E, em 2016, as perdas chegaram a R$ 14,2 bilhões. A estatal afirmou que caso não houvesse as despesas extraordinárias, como o pagamento do acordo nos EUA e a adesão a programas de regularização de débitos federais (que somaram R$ 10,433 bilhões), teria alcançado um lucro líquido de R$ 7,089 bilhões.
O endividamento da empresa chegou a US$ 84,9 bilhões de endividamento. “A empresa continua sua trajetória de redução de endividamento. O custo está sob controle numa trajetória de redução”, afirmou o diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro. O endividamento da estatal é o menor desde 2012. A Petrobrás também aumentou o prazo médio de vencimento de 7,46 para 8,61 anos e reduzir a taxa média de juros de 6,2% para 5,9%.
Nada mais que a crônica da morte anunciada por todos. Pior é a administração do Pullen Parente e séquito dar inúmeras justificativas para os pífios resultados consequentes das decisões erradas como a de pagar quase R$10 bilhões aos tribunais dos USA dizendo-se inocente, por pretensas sentenças desfavoráveis. E muitas outras atitudes de desnacionalização e esvaziamento de riquezas do Brasil. Nada se diz sobre a perda de faturamento da empresa consequente da proposital perda de mercado interno, da importação de derivados e exortação de matéria prima, etc., todos também responsáveis pelos resultados pífios. De nada adiantaram as fabulosas vendas de preciosos… Read more »