SÃO PAULO VAI CONSTRUIR UMA USINA TERMELÉTRICA A GÁS EM PARCERIA COM A GASEN E A SIEMENS
São Paulo vai construir uma usina termelétrica a gás natural na sede a Emae – Empresa Metropolitana de Água e Energia, localizada no bairro de Pedreira, zona sul da Capital. A autorização foi do governador Geraldo Alckmin. Com potência estimada em 1.600 megawatts (MW), a unidade será construída próxima às usinas Piratininga e Fernando Gasparian e utilizará tecnologias avançadas na geração termelétrica a gás natural, com baixa emissão de poluentes. A construção será em consórcio com a empresa Gasen. Com investimento de R$ 5 bilhões por parte da Gasen, o consórcio público-privado terá ainda como parceira a alemã Siemens que será responsável pelo fornecimento de equipamentos da ilha de potência e subestação, além de dar suporte técnico e comercial na configuração da usina. A Emae fará parte do consórcio fornecendo a infraestrutura local com terreno, facilidade de conexão ao gasoduto e à rede de alta tensão, e realizando o licenciamento ambiental do empreendimento. A estimativa é que o parque térmico consuma cerca de 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, ampliando o consumo de gás natural do estado que atualmente está em 19 milhões de metros cúbicos por dia. A usina deverá entrar em operação em 2024.
Atualmente, São Paulo importa 63% da energia elétrica que consome. Com a futura usina, o Estado ampliará a segurança energética e a confiabilidade do sistema da região metropolitana de São Paulo. O secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles(foto), disse que “Com a entrada de fontes intermitentes de energia no Sistema Interligado Nacional como a solar, a eólica e a biomassa, é fundamental que tenhamos uma fonte que dê estabilidade e segurança. Por isso, São Paulo aposta no gás natural como insumo de garantia firme de energia com termoelétricas operando na base”. O Presidente das Gasen, Vinicius Santos, ficou satisfeito com a parceria: “Esse projeto é fundamental para São Paulo e estamos muito felizes em poder fazer parte desse novo momento”.
O consórcio irá realizar os estudos de viabilidade ambiental, técnica e econômica da usina, obtenção da licença prévia, elaboração do plano de negócios, contratação de fornecedores, negociação do fornecimento de gás natural e a participação em um futuro leilão realizado pela Aneel. Luiz Carlos Ciocchi, Diretor Presidente da Emae, acredita na parceria com as empresas privadas: “A Emae possui larga experiência em usinas termelétricas e, em conjunto com as competências dos parceiros Gasen e Siemens, traremos um investimento significativo para o Estado de São Paulo no incremento da segurança energética da região metropolitana”.
Quando vai começar a construção e quantos empregos vai gerar?
Excelente, eu estava comentando por esses dias mesmo; dado o excedente da produção de gás na bacia de Santos, reinjetado no poço, seria interessante a médio prazo investir em geração térmica a gás para a capital e região metropolitana de SP. Acho que esse investimento demorou a sair!