FIRJAN FAZ APELO PARA RIO DE JANEIRO ADERIR AO NOVO REPETRO
O presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, chamou a atenção nesta terça-feira, durante seminário no Rio de Janeiro, para a necessidade do Rio de Janeiro não vetar os efeitos do Repetro. Como se sabe, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) discute projeto de lei que trata da aplicação do regime aduaneiro no estado. Eugênio fez um apelo para que as lideranças parlamentares entendam a necessidade do Repetro para a economia fluminense.
“Nós precisamos da ajuda de todos os líderes políticos para entenderem o que é o mercado de petróleo e o que ele pode refletir em termos de investimentos, renda e empregos. O Rio de Janeiro, através de seus políticos, está dando um recado exatamente ao contrário. Uma coisa é a crise econômica e financeira do estado do Rio. A crise não tem nada a ver com isso. Achar que a margem do barril de petróleo é infinita é uma visão extremamente nociva“, afirmou.
O presidente em exercício da Alerj, André Ceciliano (PT), é autor de um projeto de lei que visa limitar os efeitos do Repetro apenas à fase de exploração. Outro parlamentar, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), propõe um decreto legislativo para sustar os efeitos da adesão alegando que a crise das contas do estado.
O presidente da Firjan teme a transferência de empresas do Rio para estados vizinhos, como São Paulo e Espírito Santo. “Isso acontecerá caso o projeto de lei, que restringe o Repetro, seja aprovado na Assembleia Legislativa”. Ontem, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo aprovou a adesão do estado capixaba ao novo regime, sem restrições.
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