PETROBRÁS ACELERA PROGRAMA DE PRIVATIZAÇÃO DA EMPRESA ANUNCIANDO OFICIALMENTE VENDA REFINARIAS E OLEODUTOS
A única coisa que acelera no governo Temer é a privatização dos principais ativos da Petrobrás. Sob o manto de fazer desinvestimento para pagar dívidas, a empresa vai vendendo empresas estratégicas. Na manhã desta sexta-feira (28), a Petrobrás anunciou que iniciou a etapa de divulgação de duas oportunidades de desinvestimento (Teasers), referentes à alienação de sua participação em refino e logística no país. O modelo prevê a criação de duas subsidiárias, uma reunindo ativos da região Nordeste e a outra reunindo ativos da região Sul. A Petrobrás pretende vender 60% de sua participação acionária em cada uma dessas novas sociedades. A subsidiária do Nordeste compreenderá as refinarias Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, bem como os ativos de logística (dutos e terminais) operados pela Transpetro e integrados a essas refinarias: 2 terminais aquaviários (Madre de Deus e Suape) e 3 terminais terrestres (Candeias, Itabuna e Jequié), 2 dutos de suprimento de petróleo, 1 poliduto e 35 dutos de derivados interligando as refinarias às bases e terminais de distribuição.
A subsidiária do Sul compreenderá as refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, bem como os ativos de logística (dutos e terminais) operados pela Transpetro e integrados a essas refinarias: 4 terminais aquaviários (Paranaguá, São Francisco do Sul, Tramandaí, Niterói) e 3 terminais terrestres (Guaramirim, Itajaí e Biguaçu), 2 dutos de suprimento de petróleo, 2 polidutos e 4 dutos de derivados interligando as refinarias às bases e terminais de distribuição. A companhia justifica as vendas e a formação de parcerias dizendo que fazem parte do reposicionamento estratégico da Petrobrás nos segmentos de refino, transporte e logística em linha com o seu Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão, que prevê o estabelecimento de parcerias e desinvestimentos como uma das principais iniciativas para mitigação de riscos, agregação de valor, compartilhamento de conhecimentos, fortalecimento da governança corporativa da empresa.
Segundo a empresa, essas oportunidades apresentadas estão em linha com o modelo proposto pela Petrobrás e divulgado em 19 de abril de 2018, apresentado no Seminário “Reposicionamento da Petrobrás em Refino”, realizado na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, com representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), da Indústria e da Academia. Os dois Teasers, que contêm as principais informações sobre as oportunidades, bem como os critérios objetivos para a seleção de potenciais participantes, estão disponíveis no site da Petrobrás: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/comunicados-e-fatos-relevantes.
Pedro Parentes acelera a destruição da BR antes das eleições sob o comando do governo inepto Temer.
Está na hora de privatizar mesmo , não existe nenhum argumento que justifique não privatizar. A empresa foi assaltada porque é estatal.
A privatização resolve todos os problemas envolvendo improbidade e corrupção no país e não pela aplicação da lei, não é Augusto? É por raciocínios toscos como esse que o país não se desenvolve, não é?
Foi assaltada porquê é estatal então merece ser violentada porquê é estatal. Tá serto…
O nome disso é privatização na marra, para júbilo dos Augustos enganados, os emprenhados pelos ouvidos moucos, e tristeza da Nação subtraída e do seu povo. que pagará uma conta cara no futuro, mui pior que a crise atual por falta de indutores de crescimento e recuperação econômica. Pior é que o dinheiro arrecadado nas privatizações é gasto na compra dos deputados e senadores que referendam as atrocidade. Uma pergunta ocorre já com uma resposta. As empresas privadas não são roubadas pois quando isso ocorre elas quebram e os seus donos preservam as suas posses suntuosas e os empregados, ah!… Read more »
Não tratarei da questão em si mas sim da vulnerabilidade deste sistema, temos um governo cuja legitimidade é questionada, completamente imerso em um escândalo de corrupção tomando decisões complexas e irreversíveis, imaginemos uma situação diametralmente oposta, onde o governo resolvesse estatizar o Itaú, como reagiriam todos?
Decisões como as que vem sendo tomadas deveriam ter um nível de governança que ultrapassassem a vontade do presidente da estatal ou do país. Este tipo de decisão tem reflexo no futuro do país.
É lamentável que um governo mergulhado em escandalos de corrupção e com aprovação irrisória de 8% consiga promover mudanças tão profundas que podem comprometer o desenvolvimento futuro de um setor estratégico para o desenvolvimento do país.
Mas infelizmente isso é fruto de um país alienado, dividido e apático. Já passou da hora de entendermos que a responsabilidade pelas mudanças que queremos e que não queremos também é nossa, e é essencial protestar contra os absurdos deste governo.
A Petrobras sempre foi um lugar de lavar dinheiro e corrupção obra super faturadas e um grande cabide de empregos.
Terminais aquaviarios e terrestre e refinarias com acúmulos de Funcionários sem ter o que fazer, folha salarial altíssima.
A privatização seria uma forma de investidores ver a Petrobras com melhores olhos para que a população não pague por erro de admiração e nas bombas de combustível.
Precisamos mudar nosso Pais passar a limpo tudo que vem acontecendo.
Petrobras privatização AGORA