WESTINGHOUSE TAMBÉM QUER PARTICIPAR DAS OBRAS DE RETOMADA DE ANGRA 3
Os novos movimentos do governo federal, através do Ministro Moreira Franco, das Minas e Energia, e a equiparação das tarifas de energia de geração nuclear as do mercado internacional, está atraindo mais um player: a norte-americana Westinghouse. A empresa americana tem uma história marcante no setor nuclear brasileiro. É dela o reator de Angra 1, a primeira usina nuclear do Brasil. Desde então, a empresa vem mantendo laços fortes com o país, fazendo a manutenção necessária ou fornecendo combustível. O Presidente da empresa para as Américas, David Howel, está no Brasil para se inteirar de todos os detalhes e acompanhar todos os detalhes da retomada de Angra 3. Com ele, o Diretor para a América Latina da empresa, o brasileiro Carlos Leipner. Nesta quinta-feira(21) os dois estiveram na sede da ABDAN – Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares, em uma reunião com o seu presidente, Celso Cunha.
A sinalização do governo para a retomada das obras de Angra 3, pode trazer muitas coisas positivas para o país e especialmente para a região da Costa Verde do Rio de Janeiro, beneficiando toda cadeira de fornecedores da indústria específica, criando milhares de empregos. Celso Cunha acredita que será uma boa oportunidade para aquece a economia: “ Estamos ansiosos para que as obras d Angra 3 tome novo fôlego coma participação das empresas privadas que estão bastante interessadas. Tanto a francesa EDF, como a CNNC, da China, a Rosatom da Rússia, e agora a Westinghouse, que manifestou o desejo de participar das obras, podem trazer suas experiências para nós. São novas técnicas, novas tecnologias a serem usadas.”
Celso Cunha disse também que as empresas estão muito interessadas na continuidade do programa nuclear brasileiro: “ Com certeza a participação dessas empresas na construção das novas usinas vão trazer efervescência para o mercado. Poderemos aproveitar os novos engenheiros nucleares que estão se formando, trazendo economia, pela concorrência, como acontece no mundo inteiro, criando empregos, gerando renda para as regiões onde as novas usinas forem construídas. Todas elas são benvindas.”
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