OPEP DECIDE CONCEDER UM PEQUENO AUMENTO NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO A PARTIR DE JULHO | Petronotícias




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OPEP DECIDE CONCEDER UM PEQUENO AUMENTO NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO A PARTIR DE JULHO

141A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordou com um modesto aumento na produção de petróleo a partir do próximo mês. Mas o mercado deve sentir pouco essa decisão.  Na reunião desta  sexta-feira (22), o líder  da Arábia Saudita persuadiu o Irã a cooperar em meio a pedidos de grandes consumidores para ajudar a reduzir o preço da commodity e evitar escassez de oferta. Duas fontes da Opep disseram que o grupo concordou que a organização e seus aliados liderados pela Rússia devem aumentar a produção em cerca de 1 milhão de barris por dia (bpd), ou 1% da oferta global.  O aumento efetivo será menor porque vários países que recentemente produziram menos petróleo terão dificuldade em retornar às cotas totais, enquanto outros produtores não terão permissão para aumentar a produção.

os Estados Unidos, a China e a Índia pediram que liberasse mais oferta para evitar um déficit petrolífero que prejudicaria a economia global, e a  Arábia Saudita e a Rússia concordaram  em bombear mais petróleo, mas o Irã criticou a ideia, já que enfrenta sanções norte-americanas que impedem sua exportação. O Irã, terceiro maior produtor da Opep, exigiu que a organização rejeite pedidos do presidente dos EUA, Donald Trump, por um aumento no fornecimento de petróleo, argumentando que o norte-americano contribuiu para um aumento recente dos preços ao impor sanções ao Irã e à Venezuela.

O ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, convenceu o colega iraniano Bijan Zanganeh a apoiar o aumento poucas horas antes da reunião em Viena, na Áustria.  A Opep e seus aliados participam desde o passado de um pacto para reduzir a produção em 1,8 milhão de bpd. A medida ajudou a reequilibrar o mercado nos últimos 18 meses e impulsionou os preços para cerca de US$ 75 por barril, de US$ 27 em 2016. Mas interrupções na produção da  Venezuela, Líbia e Angola reduziram efetivamente os cortes de oferta para cerca de 2,8 milhões de bpd nos últimos meses.

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