ZEMA PLANEJA NOVOS INVESTIMENTOS PARA ESTE ANO NO SETOR DE COMBUSTÍVEIS
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
Com os olhos atentos para o setor de combustíveis, a Zema Companhia de Petróleo está com um planejamento firme de investimentos neste segmento para este ano. De acordo com o diretor-geral da empresa, Leceandro Martins, a empresa tem ao todo um volume de R$ 30 milhões para aplicar na ampliação de sua estrutura física e também para aumento de pessoal. Outra meta da Zema é fortalecer sua presença como Transportador Revendedor Retalhista (TRR). As companhias que atuam nesse segmento são autorizadas a adquirir grande quantidade combustível a granel, óleo lubrificante acabado e graxa envasados para depois vender a retalhos. “Criamos o TRR para atender os grandes consumidores. A expectativa é muito boa, porque onde já atuamos, estamos com um foco muito grande. A estimativa é que haja um crescimento acima de 10%”, revelou o executivo. “Também temos a expectativa de abertura de filiais em outros estados”, acrescentou.
Poderia contar como tem sido o foco de atuação da empresa atualmente?
A Zema Petróleo é uma distribuidora de combustíveis, atuando nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. A Zema atende os postos de revenda. Nós trabalhamos também muito forte na questão de bandeira, onde fidelizamos alguns postos por tempo determinado. Esses clientes, por sua vez, ostentam nossa marca. Hoje, metade da nossa venda é a preço bandeirado e a outra é para a bandeira branca.
Como a empresa tem percebido o mercado ultimamente?
A companhia vem com um ritmo de crescimento entre 6% e 10% nos últimos anos. Também temos a expectativa de abertura de filiais em outros estados. Dentro da empresa, temos outro segmento que é a Zema Diesel, atendendo apenas o mercado consumidor – transportadoras, fazendas, construtores. Para este setor, atuamos apenas dentro do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, em Minas Gerais, e também em Goiás.
Poderia detalhar os planos de ampliar a atuação como TRR?
Criamos o TRR para atender os grandes consumidores. A expectativa é muito boa, porque onde já atuamos, estamos com um foco muito grande. A estimativa é que haja um crescimento acima de 10%. E temos a expectativa de, nos próximos anos, entrarmos em novos mercados, como estado do Mato Grosso, São Paulo, região de Belo Horizonte, além de expandir no estado de Goiás.
O senhor poderia revelar quanto a empresa pretende investir no futuro?
A estratégia é [investir] em estrutura física e logística. Além disso, [precisamos de] estrutura de pessoal para abranger uma área maior. O Capex geral do setor de combustível para esse ano, não só apenas do segmento de TRR, é em torno de R$ 30 milhões.
Quais são suas perspectivas para o mercado de combustíveis?
O mercado de combustível tem passado por certa dificuldade neste ano, como todos os outros setores. Talvez, esteja sofrendo um pouco menos porque seus produtos são de primeiro uso da população. Essa última greve dos caminhoneiros afetou muito. Diante disso, o primeiro semestre não foi bom na questão de crescimento de volume. A expectativa para o segundo semestre, por sua vez, é de melhora desde que a economia se desenvolva também. O cenário ainda está um pouco pessimista. O mercado de combustível depende totalmente da economia do país.
O setor é essencial para o país. Hoje, se fala muito em veículos movidos a eletricidade. No Brasil, isso vai acontecer, mas vai demorar um tempo ainda. Teremos que manter a comercialização de produtos fósseis e os biocombustíveis, principalmente o etanol. Haja visto isso, vemos empresas estrangeiras vindo ao Brasil, como a Petrochina, querendo investir neste mercado aqui no Brasil. Mas, como disse, a economia precisa melhorar.
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