GREVE DE PETROLEIROS NA NORUEGA É AMPLIADA
A greve dos petroleiros da Noruega se intensificou nesta segunda-feira (16), enquanto as principais petroleiras que operam no país dizem que o movimento ainda não trouxe impactos na produção nacional. De acordo com o sindicato SAFE, que está liderando a paralisação, cerca de 900 trabalhadores cruzaram os braços hoje, somando-se a outros quase 700 que haviam paralisado atividades na semana passada.
A estatal Equinor, antiga Statoil, disse que não espera ver sua produção afetada no curto prazo pelo movimento grevista, mas o porta-voz da empresa, Eskil Eriksen, admitiu que operações de perfuração e poços são afetadas. O sindicato Safe disse que está avaliando se aumentará o tamanho da greve para todos os seus 2250 membros. Os sindicalistas decidiram pela greve após negociações mal sucedidas sobre salários e pensões.
Do outro lado, as empresas, representadas pela Norwegian Shipowners’ Association, afirmam que os empregados não estão entendendo a realidade econômica da plataforma continental norueguesa. “É completamente incompreensível que a Safe esteja disposta a colocar em risco empregos, a atratividade e a competitividade da plataforma e a reputação da Noruega como fornecedora segura e estável de recursos de petróleo e gás”, comunicou a entidade.
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