MESMO COM PROIBIÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, A PETROBRÁS SE PREPARA PARA VENDER A TRANSPETRO
Um grande negócio da gestão Parente que deve se “orgulhar” de ter feito um negócio com essas características. A venda das NTS foi no ano passado quando entregou ao grupo Brookfield 90% da maior e mais lucrativa malha de gasodutos do país. O fundo de investimentos canadense levou a preços ínfimos 2 mil quilômetros de dutos que transportam cerca de 70% de todo o gás natural que circula no Brasil. Outros 4,5 mil quilômetros de gasodutos, que atendem as regiões Norte e Nordeste, estão em vias de ser privatizados, se a venda da TAG for permitida.
Os oleodutos e terminais operados pela Transpetro também já entraram na liquidação promovida pelos gestores da Petrobrás, desde que anunciaram o modelo de alienação de 60% de quatro refinarias. Ao todo, 1.506 quilômetros de oleodutos e 12 terminais terrestres e marítimos serão vendidos junto com as refinarias do Nordeste e do Sul, se a liminar expedida pelo ministro do STF cair.
Aqueles que querem vender os ativos da empresa colocaram a Transpetro e o parque de refino como a bola da vez. A FUP tem alertado para a política de preços de derivados, imposta pela empresa para beneficiar os acionistas e as importadoras de combustíveis, é peça central no xadrez da privatização. O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), teria criado um grupo de trabalho para acelerar a saída da Petrobrás do setor de refino. Sem refinarias e sem logística e transporte de combustíveis, a petrolífera brasileira, que não faz muito tempo era uma das maiores empresas de energia do planeta, caminharia aceleradamente para transformada em uma mera exportadora de óleo cru.
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