ALTA NOS PREÇOS DO BARRIL E O AUMENTO NA PRODUÇÃO PRODUÇÃO FAZEM LUCRO DA GALP AUMENTAR 68%
Quem está sorrindo de orelha a orelha são os dirigentes da Galp Energia. Com o aumento da produção e a subida dos preços de venda do petróleo e gás natural resultados financeiros da petrolífera portuguesa deram um salto e aumentaram 68%, chegando a casa de 387 milhões de euros, entre janeiro e junho deste ano. O EBIDTA, lucros antes de impostos, alcançou 1.038 milhões de euros, mais 239 milhões do que em período no ano passado. Este salto positivo deveu-se fundamentalmente ao aumento da produção e à subida dos preços médios de venda de petróleo e gás natural. Apenas o segundo trimestre do ano, os lucros da companhia cresceram 63%, chegando aos 251 milhões de euros.
Foi a área de exploração e produção que estimulou os bons resultados da petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva: “O crescimento foi suportado pelo aumento da produção e pela subida dos preços de venda de petróleo e gás natural, apesar da depreciação do dólar face ao euros. A produção média working interest (WI) aumentou 20% em termos homólogos para os 108,1 kboepd, um crescimento suportado pelo desenvolvimento do campo Lula, no Brasil”. Em contrapartida, a área de refino e distribuição caiu. Tanto no segundo trimestre como nos primeiros seis meses do ano. Entre abril e junho caiu 35%, para 174 milhões de euros, enquanto que, no conjunto dos primeiros seis meses de 2018, a redução foi de 29%: 295 milhões.
Já no que diz respeito à atividade de gás natural e energia, o EBIDTA atingiu 34 milhões de euros, entre abril e junho deste ano, traduzindo uma quebra de 24%, menos 11 milhões de euros, “impactado pelo menor contributo da atividade de trading de GNL, apesar do increscimento dos volumes de trading de rede e dos volumes vendidos a clientes industriais”, explica a empresa. Ainda de acordo com o comunicado, o investimento da Galp totalizou 364 milhões de euros, no primeiro semestre, menos 2% homólogos – sendo que 81% deste valor foi alocado à área de exploração e produção. Já a dívida líquida, que se situava nos 1.737 milhões, no final de junho, caiu 8%.
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