PETROBRÁS PRIORIZA SEGURANÇA E MANTÉM DECISÃO DA PARADA PARA MANUTENÇÃO DA PLATAFORMA DE MEXILHÃO
Os argumentos do Ministro Moreira Franco e nem o apelo pelas consequências no bolso do consumidor na conta de luz foram suficientes para convencer a Petrobrás de adiar a manutenção da plataforma do Campo de Mexilhão. No caso, a companhia está coberta de razão. Não se brinca com manutenção e muito menos com a segurança de uma plataforma de petróleo. A empresa está cumprindo os protocolos e isso é muito importante. O presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, reuniu-se com o ministro Moreira Franco, em Brasília, para apresentar o plano de investimentos da empresa, incluindo a parceria para a retomada das obras do Comperj. Discutiu a importância da solução legal da cessão onerosa do pré-sal para a estatal e informou que a empresa apresentará ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) os detalhes sobre o planejamento da parada técnica da plataforma.
A reunião é nesta quarta-feira (1) e o objetivo é esclarecer dúvidas dos integrantes do CMSE sobre eventuais impactos no setor elétrico. A parada técnica na plataforma de Mexilhão envolve investimentos da ordem de R$ 1 bi e mobiliza atualmente mais de 500 pessoas. O projeto atende a exigências legais de segurança do Ministério do Trabalho (NR-13), além de adaptar as instalações para o escoamento da crescente produção de gás natural no pré-sal da Bacia de Santos, e teve seu planejamento iniciado em 2014. Para compensar a parada em Mexilhão, o planejamento realizado pela Petrobrás envolveu aumento na oferta nacional de gás natural por meio da importação de gás natural liquefeito, bem como a parada para manutenção programada de usinas termelétricas em coordenação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A avaliação da Petrobras é a de que as medidas garantem a oferta de gás natural durante os 45 dias em que duram as obras, uma vez que a produção concentrada em Mexilhão responde por menos de 10% da oferta no mercado nacional, disse a companhia em um comunicado.
Finalmente dominou o bom senso ante uma indecorosa e indecente proposta do ministro da MME, Moreira Franco, denunciado por corrupção. Seria uma imprudência sem limite a Petrobras acatar tal proposta irresponsável de adiamento, não só pela ótica financeira mas, sobretudo, por jogar os manuais de SMS para os quintos dos infernos. É no que dá a nomeação eminentemente política de incompetentes comum no Brasil.
A manutenção em primeiro lugar, são vidas em risco, parabéns Petrobras.
Agora tenho um alerta para fazer, eu trabalhei nos projetos das 7 primeiras plataformas fíxas da Bacia de Campos, nas memórias de cálculos estruturais a vida útil das mesmas era de 30 anos, a primeira Garoupa já passou deste prazo a muito tempo.
Engenheiro Rui Barbosa.
Isso Rui. Sábias palavras dignas do homônimo ilustre. Assim manutenção redobrada.