POLO NAVAL DO SUL CRESCE COM APATIA E BUROCRACIA DOS ESTADOS DO NORDESTE
A observação procedente é do jornalista Aziz Ahmed: os Estados do Nordeste, com exceção de Pernambuco e Bahia, estão rejeitando a construção de estaleiros e a grande oportunidade de gerar empregos para a população local. Há muitas propostas para se fazer obras de construção de módulos e há um movimento querendo negar essas oportunidades. Os órgãos de defesa do meio ambiente, como em Alagoas, por exemplo, estão trabalhando duramente contra a ideia de um estaleiro em Maceió. Curioso porque a Tomé e a Ferrostal, que formam um consórcio, são as empresas “vencedoras virtuais” para a construção de 32 módulos do pacote 4 dos replicantes. E o planejamento é fazer a construção desses módulos num estaleiro em Alagoas. Se a licença não for concedida, cria-se um novo problema para a Petrobrás, mas principalmente para a população do estado, que iria perder uma oportunidade de outro de desenvolvimento.
Paralelamente, o polo naval dos Rio Grande do Sul, que já emprega mais de 7,5 mil pessoas e tem previsão de chegar a 10 mil, mostra agilidade de seus governantes e interesse em desenvolver a economia da região. Esta semana, o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, recebeu a visita do prefeito Fábio Branco ( foto), da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul que falou com entusiasmo sobre a expansão da economia de sua cidade, graças à indústria naval. Lá estão prontos os estaleiros da Quip, Ecovix e o da Wilson, Sons já recebeu licença ambiental. Ao lado, na cidade de São José do Norte, ficará o EBR. Só de contratos com a Petrobrás, os investimentos passam de 10 bilhões de reais.
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