INDÚSTRIA PAULISTA NÃO REAGE A QUEDA DE EMPREGOS E VOLTA A REGISTRAR AUMENTO DE DESEMPREGO EM AGOSTO | Petronotícias




faixa - nao remover

INDÚSTRIA PAULISTA NÃO REAGE A QUEDA DE EMPREGOS E VOLTA A REGISTRAR AUMENTO DE DESEMPREGO EM AGOSTO

ZJá estava ruim e as noticias sobre criação de empregos de agosto foi um balde de água fria para as industrias brasileiras.  Em especial  a indústria paulista, que  encerrou 2,5 mil postos de trabalho em agosto, registrando uma  queda de  -0,11% frente a julho na série sem ajuste sazonal. Porém no acumulado do ano, o saldo segue positivo em 14 mil vagas (+0,64%). Com o ajuste sazonal, o resultado para o mês ficou estável em -0,08%. Os dados de Nível de Emprego do Estado de São Paulo foram divulgados nesta terça-feira (18) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. José Ricardo Roriz Coelho, presidente em exercício da Fiesp, disse  que  “A nossa previsão é de encerrar o ano com emprego negativo na indústria paulista. Esse cenário começou a ganhar força com greve dos caminhoneiros, a indefinição política e a preocupação com o ambiente de negócios internacional, que tem causado o afastamento dos investimentos. É o ambiente sadio de negócios que traz o emprego e faz com que a economia volte a melhorar. Temos no mercado interno uma ociosidade em torno de 35%”.

Em relação às propostas apresentadas pelos candidatos, Roriz diz que elas foram muito analisadas pela Fiesp. “Não tem nenhuma que nos convença de que em 2019 teremos uma situação bem melhor do que temos agora. Pelo contrário. Estamos convencidos que vamos ter muitos problemas. Vamos ter desafios grandes ano que vem. Logo de início vamos ter de trabalhar fortemente com a reforma da previdência. Temos o problema para atingir o teto dos gastos. O novo presidente vai ter a árdua tarefa de negociação com o Congresso e a sociedade para fazer as reformas que o País precisa”, declara.

Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de agosto, 9 ficaram positivos, 9, negativos e 4, estáveis.Entre os positivos, os destaques ficaram por conta de produtos minerais não metálicos, com geração de 851 postos de trabalho, seguido por veículos automotores, reboque e carrocerias (+560) e máquinas e equipamentos (+382). No campo negativo ficaram, principalmente, produtos têxteis (-1.040), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-1.021) e couro e calçados (-955). A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 36 Diretorias Regionais do CIESP. Por grande região, a variação no mês ficou negativa em -0,11% no Estado de São Paulo, -0,02% na Grande São Paulo e -0,08% no Interior paulista.

Entre as 36 diretorias regionais, houve variação nos resultados. Nas 13 que apontaram altas, destaque por conta de Santo André (1,13%), influenciada por produtos alimentícios (10, 69%) e metalurgia (0,44%); São Carlos (0,98%), por produtos alimentícios (2,48%) e produtos diversos (1,91%). Já das 15 negativas, destaque para Santa Bárbara D’Oeste (-2,43%), por produtos têxteis (-2,19%) e produtos de metal (-10,26%); Franca (-1,92%), por artefatos de couro e calçados (-4,26%); Jacareí (-1,69%), influenciado por confecção e vestuário (-33,33%) e produtos de borracha e plástico (-2,24%).

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of