SEMANA COM MERCADO DE PETRÓLEO NERVOSO POR CAUSA DA INSTABILIDADE POLÍTICA EM ALGUNS PAÍSES | Petronotícias




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SEMANA COM MERCADO DE PETRÓLEO NERVOSO POR CAUSA DA INSTABILIDADE POLÍTICA EM ALGUNS PAÍSES

eOs primeiros dias dessa semana puderam  assistir a um mercado nervoso na área de petróleo. Notícias vindas da Rússia, Arábia Saudita,  Estados Unidos, Irã e China, trouxeram muita insegurança ao mercado. A Arábia Saudita planeja elevar a produção de petróleo em novembro compara  ao nível deste mês, prevista para  10,7 milhões de barris por dia,   para atender à crescente demanda, disse o ministro de Energia do maior exportador global nesta quarta-feira(3). Khalid al-Falih disse em uma conferência em Moscou, que teve também participação do presidente russo, Vladimir Putin, que os sauditas estão em contato com a Rússia para estabilizar os mercados globais de petróleo, que tocaram uma máxima de quatro anos de mais de 85 dólares por barril nesta semana, mas há que esteja prevendo que o preço possa chegar a US$ 100.

O ministro russo de Energia, Alexander Novak, disse que concordou em elevar a produção entre setembro e dezembro após uma série de encontros, realizados quando os preços caminhavam para o alto. A produção de petróleo da Rússia atingiu uma máxima no período pós-soviético de 11,36 milhões de bpd no mês passado. Na opinião de Vladimir Putin, o aumento dos preços se deve à espera em torno da questão iraniana e à redução da exploração na África do Norte. Putin também afirmou que os Estados Unidos erram ao ponderar introduzir sanções pelas transações em dólares, cometendo um “erro típico” de qualquer império: “Eu acredito que nossos parceiros americanos estão cometendo um colossal erro estratégico, minam a confiança no dólar como moeda de reserva universal e, de fato, a única na atualidade. Eles minam a confiança nela como ferramenta universal.” O líder russo advertiu sobre consequências graves de tentar controlar o preço do petróleo através de medidas não econômicas.

Por usa vez, o presidente norte-americano, Donald Trump, avisou ao rei da Arábia Saudita que ele não se iria se manter no poder nem “por duas semanas” sem o apoio militar dos Estados Unidos: “Nós protegemos a Arábia Saudita”, disse Trump ao público presente num comício em Mississipi. “Eu adoro o rei, Rei Salman. Mas disse ao rei que  nós estamos o protegendo r-te e que e que não ficaria no poder nem   por duas semanas sem nós. Ele te que pagar pelo  exército. Nós defendemos muitos destes países para nada, e depois eles aproveitam-se de nós ao dar-nos preços de petróleo altos. Nada bom. Nós queremos que eles parem de subir os preços, nós queremos que eles comecem a baixar os preços”.  A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo do mundo e o líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que tem sido constantemente criticada por Trump devido aos preços elevados do petróleo que exporta. No seu discurso na Assembleia Geral da ONU, no mês passado, o presidente norte-americano disse que os membros da OPEP estavam, “roubando o resto do mundo, como sempre”. Apesar das críticas, a administração de Donald Trump tem uma relação próxima com a Arábia Saudita, que vê o país como um importante aliado geopolítico contra as intenções do Irã na região.

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