TECNOLOGIA USADA EM PORTO DE ITAJAÍ REDUZ EMISSÕES DE DIESEL ENQUANTO NAVIO ESTÁ ANCORADO | Petronotícias




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TECNOLOGIA USADA EM PORTO DE ITAJAÍ REDUZ EMISSÕES DE DIESEL ENQUANTO NAVIO ESTÁ ANCORADO

imagem_release_1483273 (2)A  Danfoss, que  desenvolve tecnologias avançadas em busca de mais eficiência,  ajudou a instalar o chamado conversor de shore – um contêiner com o conversor de frequência incorporado, que muda a frequência e a tensão da rede de 440V/60Hz para 415V/50Hz e sincroniza com a rede de navios que estão ancorados no porto. Quando isso acontece, geralmente ele usa seus geradores a diesel para obter eletricidade para os suprimentos a bordo. No entanto, no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, as embarcações agora podem desligar os geradores enquanto estão ancoradas no porto, reduzindo as emissões dos gases poluentes, graças à esta nova tecnologia.  Assim, o drive converte eletricidade do porto para a tensão do navio. Essa solução de conversão de rede para fornecimento do porto já foi instalada em dezenas de portos na Europa, onde a legislação em matéria de emissões está se tornando muito rigorosa.

Por enquanto quem está usando essa tecnologia é apenas a Companhia Brasileira de Offshore (CBO), empresa de transporte marítimo que tem uma frota de 33 embarcações em operação e outros quatro navios em construção. Celso Faria, executivo de contas da Danfoss, acredita que  “A solução do conversor de rede foi introduzida no cliente e eles reconheceram os benefícios. Dois dos seus navios foram ancorados por um longo período e, à medida que os navios eram fabricados no exterior, seus equipamentos elétricos na instalação funcionavam de maneira diferente da rede do porto. Portanto, as embarcações estavam funcionando com um gerador a diesel 24/7. Oferecemos grandes economias em custos de combustível e aluguel de geradores, sem mencionar as emissões de gases”. A solução tem um payback inferior a um ano e Faria espera que o uso da tecnologia seja ampliado no mercado latino: “Alguns concorrentes oferecem uma solução semelhante, mas o maior desafio foi que esta aplicada na CBO não é conhecida em nosso mercado. Agora, esperamos que nossa solução incentive novas tendências no mercado brasileiro, já que esta é a primeira instalação na América Latina no segmento Marítimo e Offshore.”

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