SHELL BRASIL FAZ PARCERIA PARA REDUZIR O CUSTO DO MONITORAMENTO EM 4D DE SEUS RESERVATÓRIOS
O objetivo é reduzir custos. Este foi o foco do acordo feito entre a Shell Brasil, Sonardyne Brasil e o Senai Cimatec para reduzir os custos de sísmica 4D para monitoramento de reservatórios de petróleo. A Shell diz que o pré-sal brasileiro oferece desafios na exploração, desenvolvimento e produção. Por isso, segue investindo em tecnologias inovadoras para tornar estas atividades cada vez mais eficientes. O acordo assinado é para desenvolver um novo sistema de nodes para monitoramento sísmico 4D em solo marinho e faz parte do programa de incentivo à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil, promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A principal diferença para os equipamentos já existentes será a autonomia dos novos nodes, que ficarão residentes por longos períodos no solo marinho. Não serão necessárias intervenções, como a conexão para extração de dados ou a substituição da bateria durante um período de cinco anos em que estiver instalado. Eles se comunicarão, sem fio, com veículos subaquáticos autônomos como o FlatFish, também financiado pela Shell Brasil, gerando uma efiência operacional que eliminará várias dificuldades na implantação da tecnologia de monitoramento 4D, vitais no desenvolvimento e na capacidade de produção de um campo. Consequentemente, essa tecnologia permitirá a redução de ambos, custos e riscos de segurança operacionais.
Jorge Lopez, consultor de P&D da Shell, disse que “Este é um projeto muito promissor, totalmente alinhado com a nova realidade da indústria de Óleo & Gás, que busca utilizar novas tecnologias para garantir uma operação segura, mais eficiente, e que tem um menor impacto no meio ambiente. A Shell tem o Brasil como um importante centro para captação de parceiros e desenvolvimento tecnológico, e temos certeza que a parceria com o SENAI CIMATEC e a Sonardyne será muito bem-sucedida”. O projeto está dividido em três fases principais: 1) concepção, desenvolvimento e testes iniciais de protótipos do novo node, incluindo a comunicação com o veículo subaquático; 2) fabricação em escala piloto em campo; e 3) implantação do sistema piloto por um período de três anos em um campo pré-sal.
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