PORTUGAL QUER VENDER SUAS RESERVAS DE URÂNIO PORQUE NÃO PENSA EM INVESTIR NA GERAÇÃO NUCLEAR DE ENERGIA
Portugal quer vender suas reservas de urânio porque não considera que elas sejam estratégicas por não há haver planos para haver produção de energia nuclear no país. As reservas estão na região conhecida como Urgeiriça. Essa posição do governo foi levada ao parlamento pelo o secretário de Estado da Energia, João Galamba(foto). Na sua estreia no Parlamento enquanto membro do Governo, Galamba sublinhou a discordância do Executivo quanto à visão dos parlamentares do PCP, defendida pelo deputado Duarte Alves, de que as reservas deste minério eram um ativo estratégico e que por isso não deviam ser vendidas: “Não está nos planos deste Governo apostar na energia nuclear, logo as reservas de urânio não são um ativo estratégico. O objetivo é vender a quem quer apostar na energia nuclear quando existirem condições de mercado”.
Portugal tem quase 200 toneladas de minério armazenado nas antigas minas da Urgeiriça, em Nelas. A venda destas reservas no mercado internacional está muito regulamentada e há sanções que impedem a comercialização do minério em vários países. Também não existe um mercado regulamentado com cotações e liquidez de oferta e de procura como se passa com outros minérios. A última avaliação destas reservas apontava para mais de 13 milhões de euros, mas a cotação do minério está valorizada. Portugal produziu urânio através da empresa pública ENU que fechou portas em 2004.
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