NOTÍCIA DE QUE A ELETRONUCLEAR PODE VIRAR UMA DIRETORIA DA ELETROBRÁS OU FURNAS PROVOCA INDIGNAÇÃO DO SETOR
Uma noticia que circulou no fim da tarde desta quarta-feira (28) pegou de surpresa e sacudiu o mundo nuclear brasileiro. A informação veio de Brasília e dizia que havia uma forte intenção do novo governo de transformar a Eletronuclear apenas em uma diretoria de Furnas ou da própria Eletrobrás. Para o pessoal especializado do setor, isso representará um retrocesso sem precedentes no Programa Nuclear Brasileiro, que seria rebaixado para um segundo plano. Uma espécie de série B do setor energético. Como filho feio não tem pai, ninguém ainda assumiu a autoria dessa péssima ideia.
A Eletronuclear foi criada em 1997 a partir da fusão da Nuclen – Nuclebrás Engenharia S/A, com a Diretoria Nuclear de Furnas. É uma subsidiária da Eletrobrás, sendo uma sociedade anônima de capital fechado. Ela tem por finalidade projetar, construir e operar usinas nucleares. Atualmente opera a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, localizada no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Atualmente ela é presidida pelo Engenheiro Leonam Guimarães, profissional muito respeitado internacionalmente e membro efetivo da WNA – a Associação Mundial de Energia Nuclear. O Complexo Nuclear brasileiro tem as Usinas Angra 1 e Angra 2, com capacidade para gerar mais de 2 mil MW. Dentre os projetos da empresa, destaca-se a construção de Angra 3, que tem a retomada de suas obras prevista para 2020, que aumentará a capacidade instalada em 1405MW.
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