ALMIRANTE BENTO COSTA LIMA LEITE SERÁ O NOVO MINISTRO DE MINAS E ENERGIA
O setor de energia recebeu uma excelente notícia nesta sexta-feira (30). O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta manhã o almirante Bento Costa Lima Leite como o próximo ministro de Minas e Energia. Trata-se de uma figura bem conhecida no meio energético, com conhecimento e experiência sobre as demandas e desafios que o Brasil terá pela frente neste segmento. O almirante Bento ocupa atualmente o posto de diretor geral de desenvolvimento nuclear e tecnológico da Marinha. Por isso, a nomeação do militar é motivo de comemoração em especial para o mercado nuclear, que terá agora um ministro que conhece bem os benefícios da expansão da participação da fonte na matriz energética nacional.
O futuro ministro nasceu no Rio de Janeiro e começou sua trajetória na Marinha em 1973. Ele possui uma extensa lista de atividades no meio militar, dentre elas a de Observador das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas nos Setores de Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina; e de Dubrovnik, na Croácia, ex-Iugoslávia. No currículo acadêmico, constam uma pós-graduação em Ciências Políticas pela Universidade de Brasília; MBA em Gestão Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; MBA em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas; dentre outras formações.
Ele também acumula experiência no Congresso Nacional, já que atuou como assessor-chefe parlamentar do gabinete do Ministro da Marinha. Na diretoria de desenvolvimento nuclear da Marinha, Bento era responsável por comandar todas as atividades científicas, tecnológicas e de inovação do braço naval das Forças Armadas, incluindo o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e o Programa Nuclear da Marinha.
Em diversos pronunciamentos, Bento se mostrou um entusiasta da importância das Eletronuclear e do término da usina de Angra 3. Durante a primeira edição do Prêmio de Reconhecimento Nuclear, no qual ele foi um dos homenageados, o novo ministro de Minas e Energia ressaltou também a importância para o país o desenvolvimento por brasileiros da construção dos quatro submarinos e do submarino nuclear.
Ao assumir a diretoria de desenvolvimento nuclear da Marinha, Bento declarou que a tecnologia nuclear é estratégica para o Brasil, por conta do país possuir características especiais, como grande população e uma extensa gama de riquezas naturais. Esse conjunto de fatores, segundo ele, demandam elevada produção energética para promoção de crescimento e requerem tecnologias competitivas para a produção e a conservação de alimentos, para o atendimento das demandas associadas à saúde da população e para o apoio às suas indústrias. “As tecnologias nucleares possuem, hoje, aplicação direta em todas as áreas mencionadas e diversas outras, que se fazem presentes no nosso cotidiano”, afirmou na ocasião.
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