FRANCESA TOTAL INICIA PRODUÇÃO NO CAMPO DE EGINA, NA NIGÉRIA
De olho no aumento de sua produção e do fluxo de caixa, a francesa Total começou 2019 já colocando um importante ativo em operação. Trata-se do campo de Egina, em águas profundas do offshore da Nigéria. Localizado em lâmina d’água de 1.600 metros, a área deve atingir um volume de 200 mil barris de petróleo produzidos por dia quando estiver em plena capacidade. O volume corresponde a 10% do que produz hoje o país africano.
“Egina impulsionará significativamente a produção e o fluxo de caixa do grupo a partir de 2019 e se beneficiará dos nossos esforços de redução de custos na Nigéria, onde reduzimos nossos gastos operacionais em 40% nos últimos quatro anos“, afirmou o diretor de exploração e produção da Total, Arnaud Breuillac.
Inicialmente descoberto em 2003, o campo de Egina é o segundo desenvolvimento em produção do bloco offshore OML 130. O primeiro foi o campo de Akpo, que começou em 2009. O campo de Preowei, outra grande descoberta feita nesta área, tem decisão de investimento prevista para 2019.
O FPSO usado em Egina é o maior que a Total já construiu. De acordo com a petroleira francesa, a unidade teve um nível recorde de contratação local, com seis dos 18 módulos do navio-plataforma construídos e integrados na Nigéria. Ainda segundo a empresa, 77% das horas gastas no projeto foram trabalhadas localmente.
Para lembrar, a Petrobrás fazia parte do consórcio que explora o bloco OML 130, mas vendeu sua participação como parte de seu plano de desinvestimentos.
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