INDICADOS POR ROBERTO CASTELO BRANCO PARA DIRETORIA DA PETROBRÁS, MESMO SENDO ALTOS EXECUTIVOS, TERÃO QUE ESPERAR 90 DIAS PARA ASSUMIREM
O novo Presidente da Petrobrás começou com pouco prestígio interno. Ele teve seu nome indicado pelo governo Bolsonaro para dirigir a companhia, teve a presença do Ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque na sua posse, com seu nome aprovado na hora, mas suas indicações para novos diretores da companhia terão que esperar 90 dias até que sejam aprovados. Embora já anunciados, Anelise Quintão Lara para Diretora Executiva de Refino e Gás Natural; Carlos Alberto Pereira de Oliveira para Diretor Executivo de Exploração e Produção; Lauro Cotta para Diretor Executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão e Rudimar Andreis Lorenzatto para Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia, acredite, terão que esperar. Em que pese todos já serem funcionários de nível gerencial, de ótimas reputações, respeitados internamente, tanto que foram indicados para as funções de diretoria, terão que esperar três longos meses para que os procedimentos internos de governança corporativa da companhia, para análise pelo Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão e deliberação do Conselho de Administração, recebam o sinal verde. E para isso serão desperdiçados 90 dias. É quase inacreditável, mas é isso que a burocracia excessiva faz. Mais uma vez a Petrobrás aponta no alvo e erra na mosca.
Nesta quinta-feira (10) a companhia divulgou uma nota dizendo que “em continuidade aos Comunicados ao Mercado, informa que seu Conselho de Administração aprovou as dispensas de Solange da Silva Guedes, em 20/01/2019, do cargo de Diretora Executiva de Exploração e Produção e de Hugo Repsold Júnior, em 12/01/2019, do cargo de Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia.” Diz ainda que Rafael Salvador Grisolia, Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, exercerá interinamente os cargos de Diretor Executivo de Exploração e Produção e de Diretor Executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão. Isso mesmo. O diretor financeiro exercerá por 90 dias o setor em que o novo presidente da empresa classificou como estratégico: exploração e produção; Eberaldo de Almeida Neto, Diretor Executivo de Assuntos Corporativos, exercerá interinamente o cargo de Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia, além do cargo de Diretor Executivo de Refino e Gás Natural que já vinha acumulando. Isso mesmo. O diretor de assuntos corporativos será o diretor de refino e gás. Ambos os casos sem prejuízo de suas demais funções, até que o Conselho delibere sobre os novos Diretores para essas posições.
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