MERCADO DE ENERGIA SOLAR TEM A TENDÊNCIA DE CRESCER MAIS PELA QUEDA NOS PREÇOS DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÃO
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de atingir a marca histórica de 500 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar/fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, agricultura e órgãos públicos. Diante disso, algumas empresas com a Solen Energia e a BlueSol, estão apostando e aumentando seus investimentos no segmento. A Solen afirma que a energia solar nas instalações de uma empresa pode ajudar a colocar as contas em dia, pois as placas fotovoltaicas promovem redução de até 95% da conta de energia. Elcio Fernandes Vicentin, diretor comercial da empresa, diz que “Dependendo do equipamento utilizado, a conta pode resumir-se somente às taxas mínimas cobradas pela concessionária de energia. Além da possibilidade de financiamento do kit, o investimento realizado se paga entre três a cinco anos. E, depois desse período, toda a energia gerada é convertida em economia para a empresa”.
Com baixa manutenção, as placas de energia fotovoltaica têm garantia de geração de até 25 anos, podendo durar bem mais que isso. Porém, os benefícios são permanentes: com a redução de custos, a empresa passa a dispor de capital financeiro para o investimento em mão de obra, infraestrutura e outros importantes setores. Outro ponto importante é que a energia solar vem se destacando como uma ação social – o que pode atrair mais clientes. Uma vez que existe uma preocupação cada vez maior com o futuro do planeta, empresas que usam fontes de energia renováveis são vistas com bons olhos pelo mercado, gerando uma boa imagem.
A BlueSol diz que no comparativo por trimestre, o terceiro foi o melhor para a tecnologia no país, quando foram instalados 7.998 sistemas, outros 7.927 foram conectados no quarto trimestre, 6.348 no segundo e 5.808 no primeiro, totalizando 28.081 novas conexões no ano passado. Distribuída por região, a empresa afirma que essa expansão foi mais forte no Sudeste, com 12.490 sistemas, seguida pela região Sul, com 7.919, Nordeste com 3.970, Centro-Oeste com 2.928 e, por último, a região Norte com 774 sistemas. Com a contínua queda dos preços da tecnologia e o aumento do valor da energia no Brasil, especialistas apontam novo crescimento para a energia solar em 2019, fonte que, junto com as grandes usinas solares, deverá liderar a matriz elétrica do país até 2040.
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